O Corinthians e o Instituto Santanense tentaram colocar nesta quinta-feira panos quentes na briga que se arrasta na Justiça e teve como capítulo mais recente a determinação de penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012.

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Depois de o presidente corintiano Andrés Sanchez conceder entrevista coletiva e dizer que foi uma atitude midiática o pedido da penhora, o diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, e Paulo Linhares, pró-reitor administrativo do Instituto Santanense, fizeram um pronunciamento no CT Joaquim Grava para explicar que clube e entidade estão próximos de um entendimento.

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Rosenberg relembrou o histórico da confusão judicial, que começou por volta de 2005, na gestão do presidente Alberto Dualib. Na ocasião, o clube rompeu um contrato que cedia parte do Parque São Jorge à Unisantanna. “A universidade foi buscar seus direitos e nesse caminho teve problemas financeiros. Encontrou um grupo sólido que adquiriu a universidade. Tão logo nossa gestão assumiu, esse novo grupo procurou o Corinthians dizendo que o intuito deles era crescer em São Paulo, ter participação na Zona Leste, e que viam com bons olhos a associação ao Corinthians”, disse.

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A briga judicial, segundo Rosenberg, aconteceu em paralelo a essa conversa entre as diretorias. “Como os ritos jurídicos têm suas normas, justamente agora que estamos perto de um entendimento extremamente vantajoso para a universidade e para os jovens da região, tivemos esse incidente”, justificou.

Por fim, o presidente de marketing corintiano não perdeu a oportunidade de provocar os torcedores palmeirenses. “Eles vieram aqui tranquilizar a família corintiana que não há nenhuma intenção de se valer de um momento como esse para resolver uma pendência jurídica. Tenho que transmitir aos torcedores que não têm Mundial que não vai ter como comprar a taça do Corinthians.”

Do lado da universidade, Linhares seguiu a linha amistosa. “Tivemos uma excelente reunião, daqui para frente, vai ser uma nova história da Unisantanna, não tivemos em nenhum momento o intuito de desrespeitar o clube. Essa questão jurídica agora vamos cuidar não de remoer o passado, mas sim tranquilizar a todos e dizer que daqui para frente esperamos uma nova história”, afirmou.