O presidente do COI, Jacques Rogge, manifestou nesta segunda-feira (7) sua preocupação com os conflitos entre China e Tibete, que têm causado protestos e ameaças de boicote à Olimpíada de Pequim, com início marcado para agosto.

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Durante reunião do Comitê Olímpico Internacional na sede do evento, o dirigente disse estar "muito preocupado com os conflitos mundiais, e com o que tem acontecido no Tibete" e pediu uma solução "rápida e pacífica" para a questão.

Rogge lembrou que o revezamento da tocha olímpica tem sido alvo de protestos desde que teve início. No domingo (6), em Londres, manifestantes tentaram apagar o fogo com extintores. Nesta segunda-feira, em Paris, os protestos forçaram mudanças na rota.

O presidente afirmou também que o revezamento transformou-se em alvo das manifestações, e disse que a violência, por qualquer razão que seja, é incompatível com os valores pregados pelo revezamento da tocha olímpica.

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Sobre as ameaças de boicote, feitas por líderes de Estado, Rogge afirmou que "não há apelo suficiente para um boicote generalizado" aos Jogos Olímpicos.