A manhã do quinto e penúltimo dia de disputas do Troféu Maria Lenk, evento-teste de natação do Estádio Aquático Olímpico, foi a mais fraca até aqui na competição. Em quatro provas nesta terça-feira, ninguém fez índice para os Jogos Olímpicos do Rio. Até nos 100 metros livre feminino, que prometia disputa acirrada, a briga pela classificação ficou para a tarde.

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Larissa Oliveira chegou perto do índice. Venceu com 54s53, a 0s10 do necessário. Etiene Medeiros, que já havia estabelecido o índice na primeira seletiva olímpica da natação brasileira, o Torneio Open/Brasileiro Sênior, em dezembro, desta vez ficou acima do exigido, com 54s67. Daynara de Paula fez o terceiro tempo (55s02) e Manuella Lyrio o quarto (55s30).

Na final, à tarde, as velocistas brasileiras brigam não só pelo índice, mas também para entrar na equipe do revezamento 4x100m livre. Por enquanto, o melhor tempo é de Etiene, que fez 54s26 no fim do ano passado. Larissa, Daynara e Manuella vêm na sequência com as marcas desta manhã. Ambas estarão no Rio-2016 por outras provas.

Nos 200m costas masculino, Leonardo de Deus, que já tem índice, se poupou nas eliminatórias. Guilherme Guido, já classificado nos 100m costas, tentou a tomada de tempo e foi o mais rápido da manhã, com 1min59s92, mas distante da marca mínima necessária, que é 1min58s22.

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Thiago Pereira e Henrique Rodrigues, que costumam nadar pelo menos na casa de 1min57 nos 200m medley, “pegaram leve” nas eliminatórias do Maria Lenk. Henrique fez o primeiro tempo (2min02s13) e Thiago o terceiro (2min03s46). Em segundo ficou Gabriel Ogawa (2min02s88), que dificilmente ameaça os índices feitos por Thiago e Henrique em dezembro.

Já nos 200m peito, nenhuma novidade. Na prova mais fraca da natação brasileira, o índice fica abaixo do recorde nacional, mas não foi alcançado. Pamela Alencar fez o melhor resultado da manhã entre as brasileiras, com 2min32s56, e ficou a mais de 5 segundos do necessário. Lorena Barreira e Thamy Ventorin são as outras brasileiras numa final que contará com cinco estrangeiras – duas argentinas, uma eslovaca, uma chinesa e uma japonesa.

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