Depois de um início surpreendente, a Ponte Preta entrou numa maré baixa. Nos últimos sete jogos, ela venceu apenas um – diante do Atlético-PR, por 2 a 0 – dentro do estádio Moisés Lucarelli, onde vai receber o líder Atlético Mineiro, neste sábado, às 21 horas, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o segredo para voltar a vencer diante de sua torcida é a coragem, segundo o técnico Guto Ferreira: “Respeitamos sim, mas temer jamais!”.

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Desta forma, o técnico pontepretano se manifestou em relação ao desafio de derrubar o time mineiro, que venceu seus últimos cinco jogos. “O time não está deixando de criar. Está faltando botar ela (a bola) para dentro. Tomara que aconteça diante do Atlético”.

Para tanto, ele mostrou confiança nos jogadores que empataram sem gols com o Coritiba, quarta-feira, no Couto Pereira, na capital paranaense, ao repetir a escalação. O volante Josimar, recuperado de uma virose, poderia até retornar, mas, como chegou a perder dois quilos, será opção no banco e o titular vai continuar sendo Juninho.

Ferreira sabe que o apoio da torcida também será importante nesta recuperação. “Com 11 vai ser difícil ganhar, mas com 12 fica mais possível e a torcida pode ser este jogador fora de campo”, compara o treinador. O time volta ao Majestoso depois de três rodadas, porque após a derrota para o Corinthians, por 2 a 0, negociou seu mando de campo do jogo com o Palmeiras e perdeu, por 2 a 0, atuando na Arena Pantanal. E saiu diante do Coritiba.

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Em termos táticos, a Ponte Preta vai ser escalada dentro do esquema 4-3-3, mas com orientação para atacar e defender em bloco. O meia Renato Cajá, jogador mais badalado nas primeiras rodadas da competição, pode até estar se despedindo. Ele tem uma proposta dos Emirados Árabes e o negócio pode ser fechado nos próximos dias. Há uma multa rescisória para o clube no valor de US$ 2 milhões.

Mesmo jogando em horário e dia inadequados – sábado à noite – a diretoria confirmou os valores dos ingressos ao valor de R$ 60 a inteira e R$ 30 a meia-entrada. A Ponte tem uma média de público muito pequena dentro de casa (pouco mais de quatro mil torcedores por jogo), só ficando à frente do Goiás na Série A. Há a argumentação de que dois jogos – contra Chapecoense e São Paulo – foram disputados com portões fechados, quando o time cumpriu punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido a incidentes ocorridos com seus torcedores na 35.ª rodada da Série B do ano passado, em Joinville.

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