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Em jogo frouxo, Operário e Paraná Clube empatam

O Operário começa a partida com a vantagem de jogar em casa com torcida empolgada e o mando da bola, no entanto, isso não influencia a equipe e nada surte efeito no primeiro tempo. O Paraná Clube também não começa diferente. Com passos “indecisos”, o Tricolor só consegue fazer o primeiro o primeiro lance de perigo aos 23 minutos, quando Luisinho tira, de cabeça, uma bola que tinha tudo para balançar a rede de Luís Carlos.

Apesar da frouxidão das duas equipes, é inegável a superioridade do time da casa que, entre trancos e barrancos, deixou o Tricolor duas vezes em alerta. A primeira, quando Maiquinho consegue tirar o goleiro da Vila Capanema e quase marca – não fosse Gabriel Marques tirar na “hora h”. Na segunda chance, aos 40 minutos, de novo Gabriel Marques protege o gol paranista de um gol, agora um chute de Cacá – que, logo após o lance, deixou o campo dando lugar para o Pedrinho.

Não bastasse o desespero das duas equipes que, em vários momentos da partida fizeram lances “vai para lá e vem para cá”, o banco do visitante se exaltou e o preparador técnico teve que deixar o campo aos 22 minutos, depois de ofender o juiz. Ao contrário de outros jogos desta quarta-feira (06), o confronto no Germano Krüger não emocionou com jogadas de ataque ou decisivas.

Emoção, que nada

O segundo tempo revelou algumas surpresas, inclusive a expulsão de Toninho Cecílio que perdeu a paciência com o árbitro e pediu uma falta aos 44 minutos. O que se pode dizer da segunda metade da partida? Apesar do primeiro gol do combate, marcado por Alex Moraes, zagueiro do Operário aos 25 minutos, nenhuma das equipes mostrou empenho real de levar a melhor.

Prova disso foi a saraivada de cartões amarelos que deram o ar da graça, começando com Alex Moraes e depois se estendendo para os paranistas Paulo Renê e Lusinho e, por último, com Cazumba, do time da casa. O problema foi que, enquanto Renê levou durante um lance, o outro jogador do Tricolor chegou aos berros com o juiz – que não gostou e lhe aplicou a punição.

A retomada dos visitantes só aconteceu com mudanças no time, com a entrada de Dudu, Rubinho e Aymen, este último o autor do gol que deu o empate ao Paraná e permitiu que o clube permanecesse como terceiro colocado na tabela do Estadual. Mesmo não sendo o “grand finale” esperado pela galera da Vila, valeu pela recuperação enquanto ainda havia tempo.

Entre muitos “vou e não vou”, o jogo não despertou aquela emoção e ficou parado no meio de campo na maior parte do tempo – isso quando não estava interrompido por conta de alguma falta.

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