Carinho familiar
Antes dos comes e bebes, subiram ao palco a mulher e os filhos do Rink. Em segundo a mãe Jilcy, todos muito aplaudidos. Dona Jilcy fez um bonito discurso sobre a trajetória do filho, tirando é claro, alguns soluços e lágrimas do jogador. Falou da época que foi visitá-lo na Alemanha, quando encontrou um casal jovem com um filho pequeno num país de língua e cultura desconhecidas. Algo do tipo: ?nem tudo são flores na vida de um jogador?…. Também exaltou as qualidades do filho que acredita que será um excelente executivo.
Reconhecimento pro ?Bocão?
No momento das homenagens, Paulo Rink voltou mais uma vez a mostrar o velho e bom estilo. Educado, transferiu a consideração do encontro da noite que era sua, para outros quatro personagens que receberam de suas mãos pequenas estatuetas. O primeiro foi o ex-jogador, Nilson Borges, que incentivou e lançou Paulo Rink profissionalmente aos 16 anos. Paulo tirou risos de todos quando ameaçou, em tom de brincadeira, revelar o apelido do sempre sorridente Nilson Borges. O amigo acabou não contando. Nem precisava, quase todos já sabiam…
Elogios bi lingues
Depois seguiram seu amigo e empresário, Gordon, que trabalhou com Paulo Rink no período em que esteve na Europa. Gordon falou em inglês, que Rink traduzia, meio envergonhado, os elogios. Diplomático, o ex-atacante do Atlético também presenteou o prefeito de Curitiba, Beto Richa, e o governador em exercício, Orlando Pessuti.
Este último elogiadíssimo pelo jogador lembrando da paixão de ambos pelo Rubro-Negro.
?Saia justa?
Uma senhora se aproximou do prefeito de Curitiba, Beto Richa, e perguntou se ele torcia para o Atlético. Beto respondeu que não.
Ela contornou a situação dizendo que um bom administrador e bom marido tinha que ter algum defeito. Em tempo, Beto Richa foi sem a mulher Fernanda.
Sorrisos e elegância
Na constelação de ex-jogadores, autoridades, esportistas e amigos de Paulo Rink, alguns convidados também chamaram atenção pela simpatia e elegância. Entre eles o ex-zagueiro Reginaldo Cachorrão, o atacante Oséas (centro), e o meia uruguaio Matosas – agora técnico em seu país. Além dos sorrisos e brincadeiras, distribuíram vários autógrafos e posaram para fotos.
Simpatia em família
O mesmo aconteceu com o zagueiro Juan, da seleção Brasileira e do Bayer Leverkusen, ex-time de Paulo Rink. Ao lado do seu filho e da sua mulher, Juan circulou com simplicidade e desenvoltura entre os presentes.
Até parecia que Juan já tinha passado pelas fileiras do Rubro-Negro.
Estilo rosa
Outro que chamou a atenção na festa de Paulo Rink foi o árbitro Clésio Moreira, o Margarida. Cheio de estilo, o juiz do amistoso na Baixada, disse que ?mandou confeccionar especialmente para a partida o uniforme cor-de-rosa?. No jantar Margarida fez um show à parte, tirando risos ao ensaiar alguns passos e danças no palco.
?Ex-inimigos? juntos
Quem também trocou vários abraços e sorrisos na festa foi o ex-meia do Coritiba e Grêmio, Claudiomiro, que jogou na equipe Amigos do Paulo Rink. Carlos Zanetti, ex-diretor do Alviverde também marcou presença no jantar do amigo Rubro-Negro.
Xaropinho virou xarope
O ex-jogador do Atlético, campeão Brasileiro de 2001 e Mundial de 2002 na Coréia e Japão, Kleberson, fugiu da tietagem. Não apareceu no coquetel que antecedeu o jantar oferecido por Paulo Rink, no Buffet Nova Curitiba. Kleberson e a mulher Dayane chegaram após a meia-noite.
Os ares europeus fizeram muito bem ao casal. Ele de sobretudo preto e com um brinco reluzente de brilhante.
O atual corte de cabelo em estilo moicano foi o único descuido na aparência. A mulher de Kleberson, antes louríssima, agora está de cabelos negros, muito diferente da época em que se casou com o jogador.
Martinha da Luz, especial para a Tribuna do Paraná.