Pela quinta vez no ano, Corinthians e São Paulo vão se enfrentar, em um duelo que tem se mostrado equilibrado em 2017 – foram três empates -, mas desta vez o time da casa chega à sua arena em Itaquera como sensação do Campeonato Brasileiro e tem como trunfo o tabu de nunca ter perdido para o rival em seu campo.

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“Que seja um grande jogo, como foram os outros na temporada. Na Florida Cup empatamos, no Morumbi empatamos, no outro jogo perdemos pressionando bastante. Lá em Itaquera empatamos por 1 a 1, então existe um equilíbrio nos jogos que foram disputados. O time do Corinthians é muito forte, bem armado defensivamente, e temos de achar uma maneira de encontrar algumas brechas”, explicou o técnico Rogério Ceni.

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Nas seis partidas no Itaquerão, foram quatro vitórias e dois empates para os donos da casa. Para o meia Thomaz, esse jejum só faz com que os jogadores do São Paulo tenham mais vontade de vencer. “O tabu é uma motivação a mais para conquistarmos os três pontos. Ainda não vencemos lá, mas precisamos disso”, disse.

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O técnico corintiano Fábio Carille acredita que o São Paulo não deve se aventurar ao ataque. “Estamos preparados para qualquer situação. Creio que será algo parecido com o que fez o Palmeiras e o Santos contra nós na arena. Ficaram mais atrás”, disse o treinador.

Os papéis do início da temporada se inverteram. No começo do ano o São Paulo tinha uma alta média de gols e o rival era elogiado por seu poder defensivo. Neste Brasileirão, o Corinthians marcou dez gols em cinco partidas enquanto o rival se arrumou atrás e sofreu apenas dois gols no mesmo número de jogos, ambos fora de casa.

“Temos um sistema defensivo bem sólido e isso faz com que tenhamos mais tranquilidade para tentar criar jogadas e evoluir também do meio para frente”, explicou Carille.

Já o meia Thomaz pede maior equilíbrio para o time do São Paulo. “Estamos tendo um bom aproveitamento no Morumbi, mas fora não conseguimos pontuar ainda. Estivemos perto, falta encontrar esse equilíbrio e precisamos dos pontos como visitante”, explicou o jogador, que já passou pelo Corinthians, nas categorias de base.

No Corinthians, Carille não tem o que mudar na equipe. Fagner e Rodriguinho continuam com a seleção brasileira e Marquinhos Gabriel, destaque diante do Vasco, ganha mais uma oportunidade entre os titulares. No São Paulo, Ceni faz mistério e não divulga sua escalação. A tendência é que mantenha a formação com três zagueiros. Ele espera conseguir, pela primeira vez, levar o time à vitória no campo do adversário. Do outro lado, considera que tem um grande treinador.

“Ele tem mais experiência na lida diária com os atletas, em contrapartida o que eu tenho são 25 anos dentro de campo jogando futebol. São ganhos diferentes. Carille vem fazendo trabalho brilhante no Corinthians e isso mostra sua virtude.”