Em festa, Coritiba tenta reabilitação contra Bugre

Acompanhe esta partida on-line

É hora da recuperação. Com tantos motivos para vencer – aniversário, jogo em casa, necessidade imediata de três pontos -, o Coritiba entra em campo para enfrentar o Guarani hoje, às 17h, no Alto da Glória.

É o reencontro do time com a torcida depois de quase vinte dias, e o início de uma série de jogos decisivos contra adversários diretos. E se todos esses motivos podem empurrar a equipe, na direção oposta surge a pressão para a vitória.

São sentimentos que se fundem em um jogo com ingredientes diferentes. “É um jogo especial pelo que o cerca”, concorda o zagueiro Picolli. “Mas nós precisamos ter a consciência que nada vai adiantar se não vencermos, e ao mesmo tempo precisamos ter a calma necessária para impor nosso estilo de jogo, que foi o principal responsável pela campanha que a gente vem fazendo”, completa o jogador.

E esse estilo de jogo não terá três das suas peças principais. Depois de ver vetados o meia Tcheco e o volante Reginaldo Nascimento (fundamental no esquema, jogando como terceiro zagueiro), o técnico Paulo Bonamigo perdeu o atacante Da Silva, que voltou a sentir dores na coxa direita. Já havia a preocupação do treinador de perder o atacante durante o jogo, mas Da Silva não resistiu nem mesmo ao treino. Antes mesmo do trabalho começar, o treinador e o médico William Yousef conversaram e decidiram que o atacante sequer treinaria – jogar, então, nem pensar.

Com isso, o treinador não tem mais dúvidas para escalar o time que enfrenta o Guarani. Sérgio Manoel, Danilo e Jabá são os substitutos escolhidos, sempre com a intenção de mexer o mínimo possível na formatação tática da equipe. “A idéia é manter a forma do Coritiba jogar, e que todo o elenco já conhece”, resume Bonamigo, que mexeu nessa estrutura em apenas um jogo -na derrota para o Corinthians em pleno Couto Pereira.

Sabendo disso, ele quer uma equipe de maior marcação (o que faltou em alguns momentos contra o São Paulo, terça-feira) e de controle do jogo. “O Guarani é uma equipe traiçoeira, e nós precisaremos ter o máximo cuidado”, afirma o técnico alviverde, que mais uma vez pretende ver o Cori executando o ?erro zero?. “O Bonamigo sempre fala isso para a gente, e nós sabemos que contra o Guarani isso será mais importante que nunca”, concorda Picolli.

No meio-campo, o dínamo será Sérgio Manoel, que apesar de começar jogando pela primeira vez depois da grave lesão no tendão, terá que cumprir as funções que Tcheco vinha cumprindo. “Ele estava muito bem, e eu não queria voltar por causa de uma contusão”, afirma Sérgio, que aposta na vontade para agüentar o máximo possível. “Se depender do meu interesse, jogo os noventa minutos. Todo mundo precisa se doar para que consigamos vencer. Precisamos muito dos três pontos”, garante.

Festa

A comemoração dos 93 anos do Coritiba começou ontem, com o Couto Pereira transformado em parque de diversões. O “Coxa Park” reuniu centenas de jovens, que conheceram o estádio e ainda puderam brincar à vontade. Hoje, dois eventos antecedem o jogo: o projeto “Rock no Couto” (parceria do clube com a rádio Transamérica) apresenta a banda Dr. Smith, e os masters do Cori enfrentam o time da Bosch. Os ingressos estão à venda nos seguintes preços: arquibancada, R$ 15,00; cadeira inferior, R$ 30,00; cadeira superior, R$ 50,00; menores, mulheres e estudantes, R$ 10,00. Sócios de todas as categorias têm acesso livre ao estádio.

Guarani jogará no contra-ataque

Campinas

(AE) – De degrau em degrau o Guarani planeja manter sua ascensão dentro da classificação do Campeonato Brasileiro. E sua prioridade, agora, é somar pontos contra o Coritiba neste domingo. A principal arma do time campineiro será o contra-ataque.

Foi desta forma que o time somou 61% dos pontos que disputou fora de casa. Este índice de aproveitamento é superior, inclusive, ao obtido dentro de casa -50%. Longe de sua torcida, o Guarani já conseguiu somar 13 pontos, com quatro vitórias, um empate e duas derrotas. O técnico Jair Picerni não concorda que o time joga melhor fora de casa. “Depende muito do adversário. Às vezes a gente joga em casa, mas o adversário vem fechado e fica mais complicado”, justifica.

O técnico admite que seu time sabe aproveitar bem o contra-ataque, mas ressalta outras qualidades como a força na marcação e a disposição de sempre buscar as vitórias. “O empate é ruim para os dois times”, argumenta. Com esta filosofia, o Guarani chegou antes do início desta rodada com 25 pontos em sétimo lugar. Depois de superar a falta de credibilidade, o time já sonha com uma vaga na segunda fase.

Para manter a confiança do grupo, o técnico Jair Picerni confirmou o time logo após o coletivo-apronto de sexta-feira. Será a mesma formação que venceu o Gama, por 3 a 1, quarta-feira no estádio Brinco de Ouro, em Campinas. O time continua com o esquema 4-4-2, mas com uma forte pegada na marcação.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo