Desde que foi contratado para substituir Dorival Junior, o uruguaio Diego Aguirre só disputou jogos de mata-mata. O técnico dirigiu o time em cinco jogos, todos eliminatórios. Nesta quinta-feira diante do Rosario Central, às 21h30 (de Brasília), no estádio Gigante de Arroyito, em Rosário, na Argentina, pela estreia na Copa Sul-Americana, ele vai para a terceira competição diferente e o sexto jogo decisivo.
“Estou acostumado a treinar em mata-mata. No dia seguinte à minha chegada, eu já tinha um mata-mata. Talvez seja um pouco difícil, mas temos de enfrentar e estar preparados”, disse o treinador.
A sequência inclui as quartas de final e as semifinais do Campeonato Paulista (São Caetano e Corinthians, respectivamente), além da quarta fase da Copa do Brasil (contra o Atlético Paranaense). Diego Aguirre só terá “sossego” na estreia pelo Campeonato Brasileirão, nesta segunda-feira, diante do Paraná, em casa.
A estreia na Copa Sul-Americana faz o torcedor se lembrar da última conquista do clube. Foi em 2012, em um jogo que não terminou diante do Tigre. Alegando ameaça da Polícia Militar com armas de fogo, os argentinos não voltaram para o segundo tempo e o São Paulo de Rogério Ceni, Jadson, Lucas e Willian José foi campeão.
A grande esperança para sobreviver à pressão no estádio Gigante de Arroyito é o colombiano Santiago Tréllez, que participou de três dos últimos quatro gols do time. “Precisamos conquistar um título neste ano. Não podemos passar em branco”, disse.
Diego Aguirre deve escalar três zagueiros. Ele afirma que isso não é sinônimo de postura defensiva e que os alas vão atacar. “Tivemos mais tempo para trabalhar, mesmo sem experimentar algo novo nas partidas decisivas, mas encontramos um caminho”, comentou o uruguaio.