Em crise, Palmeiras busca refúgio em Atibaia para ter paz

A série de quatro derrotas seguidas do Palmeiras, agravada pela goleada sofrida no domingo para o Água Santa, fez a diretoria reagir. O presidente do clube, Paulo Nobre, se reuniu na última segunda-feira com o elenco e classificou o resultado como “inadmissível”. Já a comissão técnica transferiu os treinos para a Atibaia, onde os jogadores vão ficar concentrados por dois dias.

A ida para o interior é para buscar tranquilidade. A derrota por 4 a 1 em Presidente Prudente despertou a ira de parte da torcida. O ônibus que transportava o time de volta à capital foi atingido por uma pedra na madrugada de segunda-feira quando estava a cerca de 150 quilômetros da chegada. Ninguém se feriu.

O elenco se reapresentou no início da tarde, quando novamente se deparou com um clima ruim. Alguns torcedores aplaudiram ironicamente a chegada dos carros dos jogadores à Academia de Futebol. E a Polícia Militar fez plantão no local para evitar possíveis confusões.

Nesta terça-feira pela manhã o elenco viaja para Atibaia, onde faz dois treinos e fica até a noite de quarta-feira. O grupo retorna para São Paulo e continua concentrado para o compromisso de quinta-feira, quando recebe o Rio Claro, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Para a mesma cidade, que fica a 70 quilômetros da capital, o elenco já foi em outras ocasiões.

A segunda-feira começou com uma reunião com o presidente do clube. Logo depois, Nobre deu entrevista coletiva em que disse confiar na reação do Palmeiras e assumiu ser o responsável pela crise.

Mas o dirigente não descartou a chegada de mais reforços, além dos oito já contratados neste início de ano. “Na minha gestão não existe elenco fechado. Se tiver uma boa negociação, com um bom jogador que possa ajudar o clube, pode ser contratado”, comentou.

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