Em crise, e na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Atlético volta suas atenções para a Copa do Brasil. Hoje, às 19h30 (horário de Brasília) no Mangueirão, a equipe enfrenta o Paysandu tentando se credenciar às oitavas-de-final do torneio, quando se juntará aos times brasileiros que disputaram a Libertadores. O objetivo é que o duelo, que marca a estreia do técnico Vagner Mancini, comece a preparar o Rubro-Negro para ir em busca de bons resultados na Série A.
A missão do Atlético contra o Papão não deverá ser fácil. Em relação ao time que perdeu o clássico para o Coritiba, domingo, no Couto Pereira, a equipe não poderá contar com quatro jogadores: o zagueiro Luiz Alberto, o volante Bruno Silva e os meio-campistas Paulo Baier e Everton não viajaram com a delegação para Belém-PA. Apesar do longo período de preparação para as competições da CBF, o Atlético tem sofrido com constantes problemas de lesão. Problema que Mancini foi orientado a contornar. “Vou ter que fazer essas alterações por ordem médica. Recebi uma lista com atletas que estão expostos e quase à beira de uma lesão”, explicou o treinador.
Para a vaga de Luiz Alberto, Dráusio deverá ser o titular e formar a dupla defensiva ao lado do zagueiro Manoel. Para a vaga de Éverton, Vagner Mancini tende a devolver ao meio-campo Felipe, que não atuou no Atletiba, à condição de titular do time atleticano. Além disso, a saída do volante Bruno Silva pode fazer o técnico mudar o esquema tático. Isto porque, os volantes João Paulo e Juninho devem formar o setor de contenção do Atlético contra o Paysandu e existe a possibilidade da entrada de mais um atacante, com a equipe atuando no 4-4-2.
Com isso, Marcelo ou Marcão são as opções para formar a dupla ofensiva do Furacão ao lado de Éderson. Outra alternativa seria a entrada de mais um jogador no setor de criação. Com isso, Elias e Zezinho aparecem entre as principais opções. Mesmo com as dúvidas e, sobretudo, sem poder contar com força máxima em sua estreia à frente do time atleticano, o técnico Vagner Mancini quer amenizar a crise que ronda o CT do Caju. “Nesse momento em que vivemos, vai ser importante voltar de lá com um bom resultado”, avalia.