Em bom momento, Ponte Preta quer manter intensidade diante do Fluminense

Depois de um início de trabalho recheado de desconfianças na Ponte Preta, o técnico Eduardo Baptista parece ter em mãos um grupo de jogadores capaz de buscar posições importantes dentro do Campeonato Brasileiro. Por causa disso, o Fluminense não deve esperar neste domingo, às 11 horas, no estádio Giulitte Coutinho, em Mesquita (RJ), um time paulista tímido e só na defesa, mas sim bem armado e perigoso com a bola nos pés. Este é o estilo do seu técnico, que pela primeira vez vai enfrentar seu ex-clube no qual trabalhou por seis meses.

“O Fluminense é um clube tradicional e que sempre merece respeito. Estive lá um período e, por isso mesmo, conheço a individualidade de alguns jogadores. Mas o equilíbrio de forças é muito grande e tudo pode acontecer, inclusive, uma vitória nossa”, disse o treinador em sua análise sobre o confronto.

O seu objetivo é se manter perto dos primeiros colocados na tabela. Baptista não demonstra nenhuma mágoa do clube carioca, que assumiu no Brasileiro do ano passado e trabalhou até dia 25 de fevereiro, quando disputava o Campeonato Carioca.

Na sua passagem pelas Laranjeiras o saldo não foi positivo. Foram 26 jogos, com oito vitórias, cinco empates e 13 derrotas, com o baixo aproveitamento de 37%. Após perder dois clássicos no Estadual, para o Flamengo por 2 a 1 e para o Botafogo por 2 a 0, o técnico foi demitido. Em seguida, ele acertou com a Ponte Preta.

“Agora defendo uma camisa diferente. Nosso grupo está unido, é um time guerreiro e acho que estamos com um grupo bastante homogêneo, onde quem entra dá conta do recado. Não tenho medo de errar a escalação porque sei que quem eu colocar vai se dar bem”, explica animado.

Esta confiança traduz os números positivos do time, que iniciou a 17.ª rodada na oitava posição, com 24 pontos – três na frente do Fluminense, com 21. Vem de um empate em casa com o Internacional, por 2 a 2, em um jogo no qual foi prejudicado por erros da arbitragem, mas no meio da semana carimbou sua vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil ao atropelar o Figueirense, por 5 a 0, em Campinas.

UMA MUDANÇA – Em princípio, a Ponte vai ter apenas uma mudança em relação ao jogo com o Internacional, que foi dominado e empatou no final. O lateral-esquerdo Reinaldo recebeu o terceiro cartão amarelo e vai cumprir suspensão automática. Até então ele tinha disputado os 16 jogos da competição não dando chances para Breno Lopes, o seu substituto, e que no ano passado atuou no Fluminense sobe o comando de Baptista.

Lopes disputou o Paulistão pelo Red Bull Brasil, mas está vinculado ao Cruzeiro. “A diferença é que o Breno joga com a linha defensiva de quatro. Ele apoia mais pelo lado do campo, enquanto o Reinaldo vem por dentro e com intensidade”, afirma o técnico.

Ele, porém, manteve a dúvida no meio-campo entre o volante Wendel, que vinha jogando, ou o meia Thiago Galhardo que fez dois gols na goleada sobre o Figueirense. A expectativa é pela escolha de Wendel, que formaria uma linha de três volantes ao lado de João Vitor e Maycon. A opção mais ofensiva, com Galhardo, pode ser utilizada durante o jogo.

Curiosamente, os dois artilheiros do time, com cinco gols, vão ficar no banco de reservas: William Pottker e Felipe Azevedo. Eles voltam de lesões e não têm a mesmo ritmo dos titulares. O último treino em Campinas aconteceu sexta-feira cedo. No sábado pela manhã houve um trabalho final no campo da Urca, no Rio.

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