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Em BH, Palmeiras enfrenta o Atlético-MG e Cuca volta ao seu palco dos milagres

Após três anos, Cuca volta ao estádio Independência, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira, às 21 horas, palco da maior parte de sua campanha vitoriosa no Atlético Mineiro, rival pela 35.ª rodada do Campeonato Brasileiro, entre 2011 e 2013. Ele atualizou o bordão “caiu no Horto, está morto” que fazia referência ao aproveitamento de mais de 80% que o time mineiro ostentava em casa. Agora, como técnico do Palmeiras, vai tentar dominar o monstro que criou para encaminhar o título nacional.

Não dá para dizer que uma vitória em Minas Gerais e outra neste domingo diante do Botafogo, em casa, garantem o título. Tudo ainda depende dos jogos do Santos, vice-líder que recebe o Vitória nesta quinta-feira e vai enfrentar o Cruzeiro fora de casa na próxima rodada. A comissão técnica e os jogadores consideram a definição do título no domingo como pouco provável e acham o empate um bom resultado em BH. “O empate é um grande resultado, considerando o elenco e a força do Atlético. “Não podemos jogar apenas com a obrigação da vitória”, disse Jean.

A força do Atlético se refere exatamente ao fator “campo”. A equipe sustentou uma invencibilidade de 54 jogos como mandante, recorde nacional, sendo 38 partidas disputadas no Independência. Isso foi entre 2011 e 2013, mais ou menos o mesmo período em que Cuca dirigiu a equipe. Foi no mítico estádio que o clube alvinegro conseguiu vitórias improváveis na Copa Libertadores de 2013, com grandes defesas de pênaltis do goleiro Victor, até levantar a taça no Mineirão. “Nunca fui tão feliz num campo como no Independência, com aproveitamento tão grande, algo em torno de 80%. Isso sempre foi muito bom”, disse o treinador. “Dentro das dificuldades, esperamos um bom resultado”, avaliou.

O Palmeiras sentiu na carne a força do time mineiro. Nas últimas 10 partidas entre as duas equipes, o Atlético venceu nove e empatou uma, independentemente do local, Minas Gerais ou São Paulo. O tabu, que inclui Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, dura cinco anos. A última vitória do Palmeiras foi em 2011 com um time que ainda tinha Marcos Assunção, Luan e Patrik Silva.

A façanha não parece impossível diante das escritas que o Palmeiras quebrou na temporada. Acabou com uma sina de 21 anos sem vencer o Corinthians no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e outra de 19 anos diante do Internacional no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

A campanha do rival no Brasileirão pode ajudar no otimismo do Palmeiras. Com 10 pontos de desvantagem (70 a 60), o Atlético busca apenas se garantir entre os três primeiros parar ter uma vaga na fase de grupos da próxima Libertadores. Além disso, o time divide o foco com a final da Copa do Brasil contra o Grêmio.

DESFALQUES – O Palmeiras tem dúvidas importantes. O zagueiro colombiano Mina e o lateral-esquerdo Zé Roberto não treinam com grupo desde o último sábado e dificilmente devem jogar. Nesta quarta-feira, na Toca da Raposa, já em Belo Horizonte, os dois fizeram apenas recondicionamento físico. Edu Dracena deve entrar na zaga e Egídio no lado esquerdo.

No meio de campo, Thiago Santos e Cleiton Xavier são duas alternativas que podem indicar uma preocupação mais defensiva ou a intenção de atacar. “O Cuca ainda não definiu. Três ou quatro jogadores estão na mesma situação”, disse Egídio.

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