O pior ano de sua história. 2011 foi simplesmente medíocre para o Paraná Clube. Com um time montado por Roberto Cavalo no Campeonato Paranaense, o Tricolor teve péssimo desempenho no primeiro turno e, na virada da tabela, com a chegada de Ricardo Pinto, a equipe produziu pouco, sendo assim rebaixado para a Divisão de Acesso.
“Foi um dos times mais ridículos que eu já vi. Faltou planejamento e comando na montagem do elenco. Deu no que deu”, diz o comentarista e ex-jogador do Paraná, Serginho Prestes. “A equipe do Ricardo Pinto melhorou o rendimento, mas já era tarde”, completou.
Para a Série B, uma nova equipe foi feita, mesclada com alguns atletas que haviam amargurado o rebaixamento estadual. Dentro de campo, o novo elenco mostrava entrosamento e o Tricolor chegou a ficar por 14 rodadas no G4 da competição. Entretanto, problemas fora de campo acabavam tumultuando o ambiente na Vila Capanema.
Arquivo pessoal |
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Serginho Prestes destaca que os problemas nos bastidores atrapalharam o desenvolvimento do Paraná Clube |
“As declarações do capitão Cris e do vice-presidente de futebol Paulo César Silva deram uma balançada no grupo. O Roberto Fonseca tentou dar uma limpada na casa, mas houve um desencontro entre comissão técnica e diretoria, o que piorou ainda mais a situação do Paraná na Série B”, destaca Prestes.
Resultado: o Paraná chegou na última rodada precisando de uma vitória para não ser rebaixado para a Série C. Em 2012, o Tricolor terá a dura missão de encarar duas competições no mesmo período – a Divisão de Acesso e a Série B. “Estou otimista para o ano que vem. Imaginamos um clube com maior organização. Estamos apenas preocupados com a demora para anunciar novidades”, conclui o ex-jogador paranista.