Elogiado pelo técnico Dunga por sua versatilidade e velocidade, o atacante Gabriel foi quem mais ganhou pontos no amistoso de domingo em que a seleção brasileira venceu o Panamá por 2 a 0, preparatório para a Copa América Centenário. O ainda jogador do Santos se destacou não apenas por sua características ou pelo gol que fez, mas também pela personalidade demonstrada em campo.
A boa estreia na seleção principal deixou Gabriel feliz, mas com os pés no chão, ele garante. “Eu fico muito contente, muito feliz pela estreia, pelo gol. Entrei no jogo para ajudar o time a chegar a vitória e fui premiado com um gol ainda”, comemorou.
O atacante garantiu que não sentiu ansiedade pela estreia e que não se preocupou nem mesmo quando, por duas vezes seguidas antes de seu gol, a bola lançada em sua direção foi interceptada pela defesa panamenha antes que pudesse concluir. “Eu estava tranquilo. Tem de fazer a movimentação certa. Como a bola não chegou, tentei me movimentar mais para poder fazer o gol e deu certo.”
Gabriel só ficou um pouco constrangido quando foi lembrado que outro ex-ídolo santista, Neymar, estreou na seleção principal em uma partida nos Estados Unidos e também com gol – em agosto de 2010, num Brasil 2 x 0 EUA. “Não dá para ter comparação nenhuma. Neymar é Neymar. É um craque, meu ídolo e eu estou apenas começando. O Gabriel quer criar a história dele.”
O jogador santista comemorou seu gol correndo em direção a Dunga para abraçá-lo. Foi uma maneira de agradecer pela oportunidade. O treinador encheu a bola de Gabriel: “Ele joga nas três funções da frente e a gente pode aproveitar dependendo do jogo”, disse. “É um jogador de velocidade, que chega com facilidade ao gol, no um contra um. Tentamos aproveitá-lo (no amistoso com o Panamá) como ele joga no Santos, alternando o posicionamento.”