O técnico Vanderlei Luxemburgo não escondeu a sua indignação com a arbitragem do confronto no qual o Fluminense caiu por 2 a 0 diante do Goiás, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, e deu adeus à Copa do Brasil. O comandante disse que o árbitro Luiz Flávio de Oliveira foi decisivo para o resultado e apontou até uma arbitragem “premeditada” contra ele por parte do juiz.
O treinador usou certo tom conspiratório ao dizer que houve falta nos dois lances que originaram os gols do time goiano, primeiro sobre Willian e depois sobre Igor Julião. Ao falar sobre o assunto, Luxemburgo afirmou que é perseguido não só por Luiz Flávio, mas também por seu irmão, Paulo César de Oliveira, também árbitro.
O comandante acredita que os dois juízes apitam de forma mal intencionada contra ele por causa da amizade da dupla com Sérgio Correa, ex-presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, com quem Luxemburgo teve conflitos anteriormente.
“A arbitragem foi determinante e trouxe prejuízo. No primeiro lance (de gol) há quem diga que não foi falta. Para mim foi. No segundo então não há dúvidas. É complicado. O Sérgio é um inimigo meu no futebol e tanto o Paulo César como o Luiz Flávio são muito amigos dele. Eles já vêm premeditados em alguns lances em função disso. Gostaria que nenhum dos dois apitasse mais os meus jogos”, pediu o treinador.
Porém, ao mesmo tempo que criticou de forma dura a arbitragem, Luxemburgo assumiu parte da responsabilidade pela eliminação do Fluminense ao comentar a atuação da equipe. “Tentamos uma escalação mais leve, com os garotos de muito valor, mas o Goiás tem um time muito bem armado, nos dificultou e fez valer o fator casa. Não podemos culpar os meninos. A culpa é minha”, disse o técnico, que se viu obrigado a escalar jovens valores no confronto por causa de desfalques e após ser surpreendido no início da semana com o anúncio da aposentadoria do meia Deco.