Se dentro das quatro linhas o time alternativo do Atlético não tem grande experiência em decisões, fora de campo a história é diferente. O técnico Arthur Bernardes, o treinador Ricardo Drubscky e o diretor técnico rubro-negro, Antônio Lopes, com vasta vivência no futebol paranaense, vão unir forças para suprimir o favoritismo do Coritiba na decisão do Campeonato Paranaense.
Tanto Drubscky quanto Antônio Lopes devem ter papel importante para auxiliar o comandante do time sub-23 atleticano. Quando o assunto é Atletiba o delegado é experiente. O atual diretor técnico do Rubro-Negro, nas suas cinco passagens pelo Furacão (2000, 2005, 2007, 2009 e 2011) já enfrentou algumas vezes o rival.
Allan Costa Pinto |
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Drubscky: apoio moral. |
Porém, foi no comando do Coxa, em 2004, que Lopes levantou o caneco do Campeonato Paranaense ao bater o Atlético, em plena Arena da Baixada.
São com essas três cabeças pensantes que o Atlético vai unir forças para tentar vencer seu maior rival. Porém, algumas dúvidas ainda pairam sobre o time atleticano. Uma delas é no esquema tático. Sem outra alternativa, a não ser a vitória, para não deixar para decidir o título no Couto Pereira, o Atlético não deve se resguardar na defesa neste primeiro compromisso.
Allan Costa Pinto |
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Arthur: primeira decisão. |
Assim, uma das alternativas que o técnico Arthur Bernardes tem é escalar os volantes Renan Foguinho e Hernani no setor de contenção, além do meio-campo Zezinho na armação das jogadas, abrindo, assim, a possibilidade da utilização dos atacantes Edigar Junio, Crislan e Douglas Coutinho no setor ofensivo.
Se quiser um time mais compacto, sobretudo na marcação no meio-campo, o Atlético deverá manter o volante Elivélton para auxiliar na marcação. Com isso, Edigar Junio seria sacado do time e viraria uma das opções para o decorrer do clássico Atletiba. Outra indefinição no time atleticano está na lateral-esquerda. Com a suspensão de Héracles, e sem muitas opções, Arthur Bernardes pode utilizar jogadores que quase não atuaram neste Campeonato Paranaense (Anderson Tasca e Myller Alves) ou improvisar Léo ou Bruno Costa.