A eleição presidencial do Santos, realizada neste sábado, acabou ficando marcada por várias polêmicas e trocas de acusações. José Carlos Peres, Nabil Khaznadar, Andres Rueda e Modesto Roma Júnior, o atual mandatário, disputam o direito de presidir o clube entre 2018 e 2020.

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A principal polêmica e alvo de discórdia entre os adversários envolveu a urna 10 da Vila Belmiro, um dos locais de votação. Ela era utilizada pelos sócios que se associaram há menos tempo ao clube, o que levantou suspeita da oposição pela movimentação bem superior ao visto nas outras.

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A espera dos eleitores para votar nessas urnas superou mais de quatro horas durante vários momentos do dia. E isso provocou um grande atraso, de cerca de três horas, na conclusão da eleição, que estava prevista para as 18 horas, provocando protestos dos opositores de Modesto.

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Em São Paulo, na sede da Federação Paulista de Futebol, palco da votação na capital, também houve polêmica. Chamou a atenção a presença de um grupo de asiáticos que tentava participar da eleição. Opositores a Modesto registram o fato e divulgaram vídeos nas redes sociais. Além disso, o clima conturbado provocou vários desentendimentos durante a eleição, a ponto de Modesto ter discutido com adversários.

Os opositores adiantaram que pretendem levar a eleição à Justiça em caso de vitória de Modesto e, principalmente, se o resultados das urnas 9 e 10 da Vila Belmiro apresentar resultado muito diferente ao das outras.

O Santos tinha 16 mil sócios aptos a votar, sendo 13.800 em Santos e 2.200 na capital paulista, onde 1.449 participaram do pleito, de acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa do clube.