Aconteceu o que os conselheiros mais influentes do Corinthians temiam: depois de três horas de reunião, realizada ontem no Parque São Jorge, não se chegou a um consenso sobre quem deve dirigir o clube durante o mandato-tampão que vai de outubro deste ano a janeiro de 2009. As eleições, marcadas para o dia 9, deverão ser disputadas por até quatro candidatos.

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Andrés Sanchez, Paulo Garcia, Osmar Stabile e Antoine Gebran vão brigar para ver quem será o sucessor de Alberto Dualib, que renunciou na última sexta-feira. Mas a tendência é que haja uma polarização entre Garcia e Sanchez.

O principal responsável para que não se tenha chegado ao consenso foi o grupo de Andrés Sanchez. Ex-diretor de Futebol na gestão Dualib, Sanchez mudou de lado e iniciou a oposição ao ex-presidente. Diz haver um grupo o apoiando que "quer começo, meio e fim".

Paulo Garcia reafirmou ontem que abriria mão de se candidatar, mas disse que falta sensibilidade às pessoas para evitar uma eleição.

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Osmar Stabile, que até então não havia se candidatado oficialmente, vai se reunir amanhã com seu grupo de apoio, antes de decidir se apóia alguém ou mantém a candidatura própria.

O atual vice-presidente de Futebol, Antoine Gebran, aproveitou a reunião de segunda para avisar que também quer ser presidente.

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O conselheiro Rubens Approbato Machado, apontado como um dos tais "nomes de consenso", lamentou a divisão política do clube: "Infelizmente não conseguimos unir o Corinthians.

O ex-diretor de Futebol Rubens Gomes, ao contrário, aprovou o fato de haver vários candidatos. "Isso é uma democracia, seria uma aberração se tivéssemos apenas um candidato.