A eleição para a escolha da sede da Olimpíada de 2016 ofuscou o evento realizado nesta segunda-feira, no Rio, para marcar o lançamento da pedra fundamental da nova sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Embora políticos e dirigentes esportivos demonstrassem otimismo quanto à vitória da candidatura carioca, havia um certo desconforto no ar por causa da confirmação da presença do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na votação de sexta, em Copenhague, na Dinamarca.

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“Se ele realmente for e Chicago perder, também terá um ônus igual ou maior a uma eventual ausência sua na eleição”, disse o ministro do Esporte, Orlando Silva. “Temos que estar preparados para tudo. A ida dele vai valorizar a disputa”, admitiu o governador do Rio, Sergio Cabral. “Obama-Chicago contra Lula-Rio. Com todo respeito, vai dar Lula-Rio de goleada”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Até o presidente da Fifa, Joseph Blatter, esteve nesta segunda-feira na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para prestigiar a festa da CBF. Mas acabou ouvindo perguntas sobre a escolha do Comitê Olímpico Internacional (COI), do qual é um dos eleitores. “A candidatura do Rio tem muita simpatia no mundo inteiro. Mas simpatia não é suficiente para vencer”, avisou o dirigente.

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