Quando a Copa do Mundo acabou, o São Paulo tinha Antônio Carlos e Rodrigo Caio como titulares absolutos, Rafael Toloi voltando da Europa e Lucão aparecendo como boa surpresa da base. A impressão era que Edson Silva, preterido também por Paulo Miranda, estava com os dias contados no Morumbi. Mas o destino quis que ele ganhasse espaço no time titular, por motivos diversos, e se firmasse na equipe.

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Diante do Cruzeiro, neste domingo, Edson Silva será titular pela décima vez seguida. Uma infinidade para quem só vez três jogos no primeiro semestre, sempre por opção de Muricy Ramalho. Mas aí Rodrigo Caio e Antônio Carlos se machucaram, Douglas foi vendido (e Paulo Miranda deslocado para a lateral) e Edson Silva acabou se firmando.

“Fico feliz por esse momento, mas o mais importante foram as vitórias nesse período. Acredito que tudo isso é fruto do trabalho. Não tive muitas oportunidades no primeiro semestre, mas sempre respeitei o treinador. Com muita dedicação, procurei o meu espaço e mantive a regularidade quando a chance apareceu”, aponta Edson Silva.

Apesar dos dois gols de bola parada sofridos pela zaga tricolor diante do Botafogo, quarta, Edson Silva segue como titular. Antônio Carlos, que era titular absoluto, voltou de lesão na panturrilha e agora é reserva.

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“Com o aval do treinador, quero aumentar ainda mais essa sequência. Não foi fácil entrar no time, porque a concorrência é alta, e por isso tenho valorizado cada jogo. Estamos evoluindo cada vez mais no campeonato e tenho certeza de que temos condições de brigar pelo título”, garante.