Foto: Arquivo

Em 2005, como treinador, Edinho Nazareh foi um fiasco, mas garante que está aqui para tirar o time desta situação.

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A primeira medida da diretoria para tentar dar a volta por cima no Brasileirão foi buscar Edinho Nazareh, 53 anos, como consultor técnico.

Ele será responsável pela coordenação envolvendo todas as categorias e, no momento, está identificando problemas onde terá que intervir.

O ex-jogador também será a ligação entre a diretoria e os treinadores e ressaltou que o Atlético, pela estrutura que tem, não pode estar nessa situação delicada no campeonato.

?Estou aqui para dar tranqüilidade e também cobrar dos jogadores e dos profissionais, porque é o sentimento de todos que não estamos satisfeitos e confortáveis nessa posição?, afirmou.

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Sobre a troca de treinador, Edinho demonstrou ser contra. ?A experiência me diz que isso (troca de treinador) não leva a lugar nenhum. Por isso estou aqui. Não é uma falha individual, um descuido de determinado setor que vai determinar a saída ou não de um treinador. Você tem de analisar um contexto (…) É avaliar todo o trabalho, não só o jogo, mas também durante a semana?, avaliou.

O consultor, no entanto, foi contundente ao dizer que algo tem que ser feito para o time melhorar. ?Não é só pressão no treinador, é pressão em todo departamento. Porque condições eles têm. Alguma coisa tem de ser feita, ser mudada e a gente está aqui para isso?, finalizou.

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Edinho já teve uma passagem pelo Atlético em 2005, mas como treinador. E não foi muito feliz. Em sete partidas, venceu três delas e perdeu as demais. Inclusive era o comandante em uma das mais vexatórias derrotas do Atlético no Caldeirão: 4 a 0 para o Deportivo Independiente Medellín (Colômbia) na fase de grupos da Libertadores. Após o fiasco, Edinho pediu demissão, mas sempre manteve um bom trânsito no Atlético e com o presidente Mário Celso Petraglia.