A briga por uma vaga no time titular se mostra acirrada. Um quadro que faz os jogadores “ficarem espertos” no dia-a-dia. É a situação do atacante Éder, que luta para manter a recém-conquistada camisa 9. A entorse que sofreu no coletivo de terça-feira foi leve (grau 1, na avaliação dos médicos) e ontem mesmo ele queria ir para o treinamento.

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Por precaução, a comissão técnica achou melhor que ele realizasse trabalhos à parte, mas Éder tem presença assegurada no treino desta tarde e, ao que tudo indica, no jogo de sábado, em Caxias do Sul. Com isso, Rodrigo Pimpão deverá ficar mesmo no banco de reservas. O mesmo vale para o lateral-esquerdo Rogerinho, diante da recuperação de Fabinho.

“O importante é que o grupo está ligado e temos opções”, comemora o técnico Paulo Comelli. A rigor, ele tem apenas uma dúvida para encarar o Juventude. No coletivo desta manhã, o treinador define o substituto de Agenor, na cabeça-de-área. A disputa está entre Vágner e Rômulo, sendo que este tem maiores chances, já que seu perfil tático se assemelha ao do titular da posição.

“O Vágner vem treinando bem. Vou ver no apronto”, disse Comelli. “É uma questão mais tática do que técnica, já que o Rômulo tem maior facilidade para fazer um terceiro zagueiro, se necessário”, justificou.

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O treinador vai definir essa questão com base na estratégia de jogo que irá adotar em Caxias do Sul, a partir da formação do adversário. O Juventude joga suas fichas em uma vitória, para seguir ainda sonhando com uma vaga no G4. Hoje, está a cinco pontos do Avaí, quarto colocado.

Já o Paraná luta para se manter na 12.ª posição. Com a vitória do Bahia, terça, o clube não tem possibilidade de subir nenhum degrau nesta rodada, mas a meta é reduzir a distância para o grupo intermediário e se afastar ainda mais da temida zona do rebaixamento.

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