Ecologistas contra o Paris-Dakar

Clermont Ferrand, França – Ecologistas e ativistas antiglobalização vêm preocupando a organização do rali Paris-Dacar que ontem cancelou uma parada na primeira etapa da competição, que tem largada prevista para amanhã, em Clermont Ferrand. Os manifestantes prometeram fazer protestos e bloquear a rota dos carros na cidade francesa de Milau, onde haveria um controle de passagem (checkpoint).

Um grupo de 11 associações ecológicas francesas denunciaram ontem o “desperdício energético inaceitável”, que representa o Paris-Dacar, pedindo, inclusive, a extinção da prova. O documento apresentado conta com o apoio de organizações como o “Greenpeace”, a “Federação Nacional de Associações de Usuários de Transportes” e a “Atuar pelo Meio Ambiente”.

“É inadmissível ver que os responsáveis por este rali ainda privilegiam a paixão esportiva em detrimento de sua responsabilidade no desarranjo climático”, informou o comunicado.

Os ativistas afirmaram que “o rali transmite uma mensagem poluente” ao mitificar os jipes e ao “incitar o consumidor urbano a comprar veículos com tração nas quatro rodas”, que emitem gases responsáveis pelo efeito estufa. Uma associação ecológica do litoral mediterrâneo francês informou ter apresentado queixa ao Tribunal Administrativo de Montpellier para proibir que os participantes do Paris-Dacar atravessem, na segunda etapa, a floresta de Montfroide, que é um espaço protegido ambientalmente por leis.

O Brasil será representado pela equipe Petrobrás/Lubrax e vai ser o único país que terá competidores nas três categorias. Klever Kolberg e Lourival Roldan comandam o carro. Já Andre Azevedo, pilotará um caminhão ao lado de Tomas Tomecek e Mira Martinec, e Jean Azevedo comanda a moto.

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