Na próxima segunda-feira acontece uma reunião na sede da Federação Paranaense de Futebol, entre Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, para debater a segurança do Ecoestádio. A informação foi passada pelo presidente da comissão de vistoria da FPF, Reginaldo Cordeiro, por telefone, que ontem encontrava-se no Mato Grosso do Sul visitando estádios para a Copa do Brasil, a pedido da CBF.

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Tratado sempre como um estádio-modelo, o Janguito Malucelli expôs suas fragilidades na quarta-feira, quando recebeu seu maior público: 3.474 pagantes, no jogo Atlético 4 x 0 Roma Apucarana. Para piorar, o torcedor André Scaramussa Lopes morreu atropelado na saída do estádio, quando ia atravessar a BR-277, após o término da partida.

O acontecimento causou um jogo de empurra-empurra ontem. O presidente da FPF, Hélio Cury, disse que as medidas foram todas tomadas e saiu em defesa do Ecoestádio. “Esse estádio tem sido utilizado há muitos anos e jamais se questionou algo”. No entanto, nunca havia recebido tanto público. A ponto de o próprio presidente da comissão, Reginaldo Cordeiro, ter dito que, a princípio, o Janguito foi liberado para 3.150, e não 3.976 lugares. “Nós liberamos para 3.150 torcedores, mas o Corinthians fez uma solicitação e o Corpo de Bombeiros vistoriou e aumentou a capacidade para 3.976 lugares, levando em consideração os espaços nos corredores e o tamanho e quantidade das saídas de emergência. Verificamos o número de assentos e então foi aumentada a capacidade”, explicou.

Outro ponto negativo destacado na quarta-feira foi a circulação dentro do estádio. Com tantas pessoas no local, e a falta de corrimão entre as arquibancadas, alguns torcedores chegaram a sofrer pequenos escorregões. Por isso, a expectativa é que na reunião de segunda-feira o Corpo de Bombeiros faça novas exigências para jogos que precisem da capacidade máxima do Ecoestádio. “Vamos avaliar este tipo de problema ali”, acrescentou Reginaldo Cordeiro.

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