Bernie Ecclestone admitiu que o tradicional circuito de Monza, na Itália, deverá fazer a sua despedida da Fórmula 1 em 2016, último ano do contrato atual com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O chefe maior da categoria deixou claro, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, publicada nesta terça-feira, que o acordo não deverá ser renovado para temporadas seguintes.

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“O futuro disso não é bom. Não acho que nós faremos um novo contrato, o antigo já foi um desastre para nós do ponto de vista comercial. Depois de 2016, bye-bye”, afirmou o dirigente.

Monza, que abrigou pela primeira vez uma corrida da F1 em 1922, é uma das mais famosas e amadas pistas do mundo. Todos os GPs da Itália, desde 1950, foram realizados neste circuito, exceto a edição de 1980 da prova italiana.

A indicação de Ecclestone de que Monza deverá deixar o calendário da F1 foi recebida com decepção por Antonio Rossi, que faz parte do Departamento de Esporte e Políticas para a Juventude da Região da Lombardia. Ele qualificou os comentários do dirigente dcomo “preocupantes” e avisou que pedirá ajuda do governo italiano para poder manter o tradicional circuito no calendário da F1.

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“Como um conselheiro regional, pedirei ao governo para ajudar a proteger o GP da Itália, que desempenhou um papel importante na história da F1 e que, acima de tudo, tem um papel econômico importante e gera empregos na região”, afirmou.

Caso Monza seja excluído do calendário da F1, o GP da Itália poderá ser realizado no circuito de Mugello, possibilidade que vem sendo debatida pelo presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo. A escuderia é proprietária do autódromo local.

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