Enquanto os parceiros da Arena Paratiba se esforçam para manter o assunto nos bastidores, diretores de Coritiba e Paraná Clube seguem animados com a possibilidade de ter uma casa nova.
Na palavra dos dirigentes, frases de apoio ao coirmão deixam claro que em momento algum a intenção é ocupar o lugar do Atlético em relação à Copa 2014. O vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, fez questão de fortalecer o coirmão Marcos Malucelli.
“O Coritiba não está preocupado (com a possível exclusão do estádio atleticano pela Fifa), até por considerar a Arena como o estádio da Copa”, resumiu. A precaução rubro-negra, após conduta comedida na aquisição de recursos, também chegou a ser elogiada pelo presidente do Paraná, Aquilino Romani. “No lugar do Marcos Malucelli, eu faria o mesmo. Seria tolice endividar o clube por apenas três jogos. O ônus todo ficaria para o Atlético”, ressaltou.
No entanto, deixando a conversa rolar, os dirigentes se contradizem. “Em dois anos e quatro meses se constrói um estádio novo. O Coritiba espera os acontecimentos e mantém a postura de colaborar”, avisa Vilson Ribeiro, deixando claro que, se preciso, a Arena Paratiba fica pronta antes da Copa 2014. O mesmo diz Aquilino Romani.
“Pela magnitude deste estádio (Arena Paratiba), ele atenderia plenamente ao caderno de encargos da Fifa, sendo assim uma opção viável para que a capital paranaense mantivesse seu posto como uma das subsedes para a Copa de 2014”.
Segundo o presidente paranista, a nova arena, possivelmente construída onde hoje se encontra o Pinheirão, deverá ser referência em modernidade entre complexos esportivos do Brasil.
Ao mesmo tempo, os dirgentes ressaltam que todo investimento será feito a partir de uma parceria entre setores públicos e privados, sem necessidade de investimento por parte de Paraná e Coxa.