Dupla Atletiba tem objetivos semelhantes no Brasileirão

Conquistar uma vaga na Libertadores e, quem sabe, brigar pelo título nacional. Pelo menos no discurso, Coritiba e Atlético entram com os mesmo objetivos no Brasileirão 2011.

Mas a semelhança termina por aí. O momento que os rivais vivem em campo e a forma de se preparar para a principal competição do ano são bem diferentes. E dão à torcida coxa-branca mais motivos para encarar com otimismo a maratona de 38 rodadas do campeonato.

No Alto da Glória, a diretoria manteve a fórmula que já deu certo na Série B, no Paranaense e na Copa do Brasil. A aposta alviverde é novamente na manutenção da base formada desde o início de 2010.

O comando continua a cargo do técnico Marcelo Oliveira, que terá a missão de repetir o desempenho que fez do Coxa a sensação do futebol brasileiro neste primeiro semestre.

As qualidades do time alviverde todo mundo já decorou: a segurança de Edson Bastos, a eficiência de Jeci, Emerson e Leandro Donizete, a versatilidade de Léo Gago e a velocidade de Rafinha, Davi e Marcos Aurélio.

Alia-se a isso um esquema ofensivo, que valoriza a posse de bola e a criatividade. Com essas armas, o Coritiba dá à sua torcida a certeza que está muito mais próximo de repetir a campanha de 2003, quando chegou pela última vez à Libertadores, do que as tragédias de 2005 e 2009.

A esperança é de que 2011 pode entrar definitivamente na história, com a conquista do bicampeonato brasileiro. Na Baixada, nada representa melhor a expectativa da torcida rubro-negra do que um grande ponto de interrogação.

Enquanto no rival planejamento parece ser a palavra de ordem, no Furacão reina o improviso. Pelo menos é a impressão que fica ao se verificar que o Atlético já contratou 23 jogadores em 2011 e continua atrás de reforços que tirem das costas do veterano maestro Paulo Baier a responsabilidade de decidir as partidas.

A esperança dos rubro-negros é que o diretor Alfredo Ibiapina e o gerente Paulo Rink, novos responsáveis pelo departamento de futebol, acertem mais que seus antecessores.

Com peças de qualidade, o técnico Adílson Batista já provou, quando dirigiu o Cruzeiro, em 2009, que tem competência para levar o time à vaga na Libertadores, que ficou tão perto no ano passado.

Allan Costa Pinto
Atlético busca reforços às portas do campeonato, após um início ruim de temporada.
Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna