Um Atletiba muito disputado, como há muito tempo não se via. E um dos motivos para uma partida aberta, com as duas equipes criando boas oportunidades foram as formações táticas apresentadas por Milton Mendes e Ney Franco.
No começo do jogo, o Coritiba surpreendeu com Esquerdinha entre os titulares. E foi justamente com o jogador, no lado esquerdo do campo, que o Coxa criou as melhores oportunidades e pressionou o Furacão na primeira etapa. Aliás, o Rubro-Negro optou por começar a partida atuando mais recuado, chamando o rival para o seu campo defensivo, na tentativa de explorar os contra-ataques. A ideia não deu muito certo, tanto que o Alviverde foi superior nos 45 minutos iniciais, chegando com mais perigo e não dando espaços para os donos da casa.
No entanto, no segundo tempo esta história mudou. Milton Mendes arrumou o time atleticano, que se tornou mais ofensivo e passou a maior parte do tempo no seu campo de ataque. As alterações do comandante rubro-negro deixaram a equipe mais solta e corrigiram alguns erros, principalmente na marcação.
Com isso, Ney Franco também precisou se reinventar, mesmo sem trocar as peças. Sem explorar tanto esquerdinha, o Coritiba acionou mais o meio-campo, com Marcos Aurélio, que virou a referência do time, inclusive dando o passe para o segundo gol, de Ruy.
Porém, as duas formações não saíram do 4-2-3-1. O que mudou foi a forma que cada treinador explorou o campo. Com o objetivo de dar mais mobilidade ao ataque, Wellington Paulista foi escalado como o centroavante do Coxa. Já no Atlético, Otávio mais uma vez cumpriu a função de proteger a defesa, mas também foi um elemento surpresa no meio-campo dos donos da casa.
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