Quase cem anos de resistência marcam o duelo de hoje no Gigante do Itiberê, em Paranaguá. Rio Branco, 97 anos de fundação, e Operário de Ponta Grossa, 98, se enfrentam em posições nada privilegiadas na tabela do Paranaense 2011. O time de Ponta Grossa, na 9.ª colocação, soma 6 pontos, e o do litoral, com 4, ocupa a 10.ª posição. Mesmo assim, e sem títulos expressivos no futebol paranaense, as duas equipes ainda carregam o orgulho de terem as torcidas mais fanáticas fora da capital do estado.
Parece pouco, mas o suficiente para embalar o confronto de clubes que têm na própria história sofrida a razão de se comemorar. “Vai ano e passa ano, mas os times pequenos não conseguem se tornar grandes. Por isso vivemos uma mistura de alegria e medo, mas seguimos confiantes de saber que nossa tradição permanece até hoje”, afirma o vice-presidente da torcida uniformizada Camisa Vermelha e Branca do Rio Branco, Tiago Ferreira.
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No lado operariano, o respeito pelo Leão da Estradinha existe desde a palavra do presidente. “O Rio Branco sempre nos atrapalha e nós sempre estamos atrapalhando eles. Existe uma rivalidade saudável, diante da longa trajetória dos dois times. São equipes que fazem parte da história do futebol paranaense”, destaca o presidente do Fantasma, Carlos Iurk.
Em campo, o Rio Branco deve ter o desfalque de Ratinho, que segue no departamento médico. Em contrapartida, o nome do volante sul-coreano Lee Sang-Min apareceu no BID da CBF e pode ser uma surpresa para o jogo de hoje. Já o Operário pretende manter a mesma base do time que venceu o Atlético no meio da semana, ainda sem contar com o meia-atacante Ceará, contratado junto ao Iraty.