Dorival Junior assinou contrato nesta quarta-feira como novo técnico do Palmeiras e em sua primeira entrevista no cargo garantiu que o time tem condições de evitar o rebaixamento no Brasileirão e prometeu dar chances aos quatro jogadores argentinos trazidos por indicação do seu antecessor, Ricardo Gareca. O novo treinador disse que é preciso ter paciência com os atletas estrangeiros e mira repetir a mesma reação mostrada pelo Flamengo na temporada.

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“Dentro do Palmeiras não tem nacionalidade. Trabalhei com quatro argentinos no Inter e todos eram excelentes profissionais. Se os quatro chegaram ao clube por indicações positivas, precisam ser respeitados e passar por um período de adaptação”, afirmou. O zagueiro Tobio, o meia Allione e os atacantes Cristaldo e Mouche custaram juntos R$ 23 milhões para o clube e têm contrato assinado por no mínimo quatro anos.

O novo técnico assinou vínculo até junho do ano que vem e contou ter assistido os jogos do Palmeiras nos meses anteriores. Como principal problema, identificou a ansiedade e a insegurança como culpadas dos maus resultados recentes no Brasileirão. “Quero conversar com as pessoas do clube no dia a dia e entender quais os pequenos fatores atrapalham a tranquilidade do time”, explicou. Dorival citou como modelo de reação o Flamengo, que chegou a ser lanterna do Brasileirão e depois de cinco vitórias seguidas, já se vê livre do perigo do rebaixamento.

Na apresentação, Dorival ganhou do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, a camisa 5 com o nome Júnior escrito atrás. Era assim que o ex-volante era conhecido da época de jogador, quando inclusive defendeu a camisa alviverde entre 1989 e 1992. O mesmo número também foi usado pelo tio do treinador, Dudu, grande ídolo da torcida palmeirense.

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Junto com o técnico, chegam ao clube o auxiliar e filho de Dorival, Lucas Silvestre, e o preparador físico Celso Rezende. A estreia será no próximo domingo, contra o Atlético-PR, em Curitiba, pelo Brasileirão. Nesta quinta-feira o treinador acompanhar o jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, da tribuna do estádio Independência, em Belo Horizonte.