O Fluminense aposta em Dorival Júnior para se salvar do rebaixamento. O técnico aposta em si para conseguir tal feito em apenas cinco rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. Depois de comandar seu primeiro treino no clube, poucas horas depois do anúncio da demissão de Vanderlei Luxemburgo, Dorival falou nesta terça-feira sobre a difícil missão.

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“A necessidade do clube está à frente de tudo. Aprendi a não fugir dos desafios. O convite foi feito após a saída do Vanderlei e resolvi aceitar, pois acredito e confio que vou ajudar o Fluminense nesse momento”, disse o treinador, que deve promover mudanças na equipe para o duelo com o Náutico, quinta, no Maracanã.

Com a suspensão do zagueiro Anderson e do volante Edinho, Dorival testou uma formação com o zagueiro Digão como cabeça de área e um trio ofensivo com a entrada de Marcos Júnior ao lado de Rafael Sóbis e Samuel.

Dorival chega ao comando do time com duas rodadas absolutamente cruciais para salvar o Flu de um retorno à Série B. Depois do Náutico, já rebaixado, o São Paulo, preocupado com a Copa Sul-Americana, também no Rio, domingo.

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“Não podemos projetar nada (para os próximos jogos), temos é de buscar pontos, vitórias. É uma situação muito difícil. O Fluminense está em uma posição desconfortável, mas que pode ser revertida”, discursou o treinador, que vai precisar ter um aproveitamento bem melhor do seu histórico quando chega a um novo local.

O Fluminense precisa de 66,6% dos pontos que restam para chegar a 46 e, espera-se, evitar a queda. Dorival tem uma média de 48% quando inicia um trabalho. O presidente Peter Siemsen antecedeu o técnico na conversa com a imprensa e procurou dar mais detalhes sobre a demissão de Luxemburgo.

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“Apesar de gostarmos do Luxemburgo, os resultados não estavam aparecendo. Nessa reta final achamos que, trocando, poderíamos mexer no lado emocional do time e criar um ambiente positivo para a torcida”, disse Peter.