Após três jogos no cargo, o técnico Doriva, do São Paulo, explicou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, a principal falha encontrada no time. Segundo o treinador, a equipe na época que era comandada por Juan Carlos Osorio jogava de forma muito descompactada, problema cuja solução passou a ser a prioridade em seu trabalho desde que chegou, há duas semanas.
E, embora o São Paulo tenha sido derrotado pelo Santos por 3 a 1 no clássico da última quarta-feira, no Morumbi, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, o novo treinador acredita que o time exibiu evolução neste confronto em relação às duas partidas anteriores.
“A leitura que fiz, desde que cheguei, foi que ficava descompactado. Entendo futebol compactado, com pressão alta e a linha de trás acompanhando”, disse Doriva. “No primeiro jogo com o Fluminense, tivemos pouco tempo. O time teve uma performance bem distante do que entendo como ideal. Contra o Vasco melhorou e diante do Santos teve uma resposta muito positiva”, explicou.
O atual técnico chegou ao comando e logo no primeiro dia descartou manter duas posturas características do antecessor, o rodízio de titulares e a improvisação de jogadores nas posições. O São Paulo tem jogado no esquema fixo do 4-2-3-1, com poucas mudanças na escalação de um jogo para outro. “É sempre difícil assumir na metade de um trabalho. Você muda a maneira de jogar e tem de convencer o atleta das funções em campo. A receptividade tem sido boa”, comentou.
Nos três jogos sob seu comando, o São Paulo perdeu para Fluminense e Santos, além de ter empatado com o Vasco. “Houve uma margem de melhora que me animou. Vamos seguir dando sequência ao trabalho para as vitórias chegarem”, disse o treinador. No próximo domingo a equipe encara fora de casa o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro.
No treino desta sexta-feira os jogadores fizeram um trabalho leve. O desfalque na atividade foi o atacante Alan Kardec, que, com dores nas costas, não deve participar da partida de domingo.