Doping de Marion Jones custa medalhas a companheiras

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quinta-feira (10) a desclassificação e cassação das medalhas dos revezamentos 4 x 100 e 4 x 400 metros rasos dos Estados Unidos da Olimpíada de Sydney, disputada em 2000. As duas equipes tinham a velocista Marion Jones – envolvida em um escândalo de dopagem.

A decisão do COI, publicada durante reunião do comitê executivo da entidade, em Pequim, afeta diretamente as companheiras de revezamento de Jones, que terão de devolver as medalhas de bronze (no caso dos 4 x 100 metros) e de ouro, nos 4 x 400.

Depois de admitir, no ano passado, que estava sob feito de substâncias proibidas na época da Olimpíada na Austrália, Jones teve suas cinco medalhas cassadas. Ela conquistou ouro nos 100 e 200 metros, e no revezamento 4 x 400; foi bronze no salto em distância e no 4 x 100.

As companheiras de Jones já afirmaram que não pretendem devolver as medalhas, alegando que não têm de pagar pelos erros da companheira. Elas contratam um advogado para defendê-las na esfera judicial.

A equipe dos 4 x 100 metros em Sydney foi composta por Chryste Gaines, Torri Edwards, Nanceen Perry e Passion Richardson, além de Jones. Nos 4 x 400, o time era formado por Jearl-Miles Clark.

Monique Hennagan, LaTasha Colander-Richardson e Andrea Anderson. Nesta prova, Jones nem sequer disputou a final – competiu apenas nas séries eliminatórias.

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