O domingo foi de trabalho e de festa na Arena da Baixada. Se fora do estádio nem a chuva atrapalhou a visitação intensa de turistas para registrar o estádio que recebe oficialmente a partir de hoje a Copa do Mundo, dentro do Joaquim Américo voluntários, funcionários da Fifa e os órgãos de segurança faziam uma espécie de ‘pente-fino’ no estádio para que esteja tudo certo para Irã e Nigéria entrarem em campo.
Desde as seis horas da manhã um grupo de militares fez uma minuciosa avaliação da Arena. “Uma varredura completa, principalmente nos pontos de maior importância e movimentação de público”, explicou o coordenador estadual da Copa do Mundo, Mário Celso Cunha. As autoridades estão seguras quanto a tranquilidade da realização da partida (acreditando inclusive que as manifestações serão pacíficas), mas mesmo assim haverá um reforço na segurança em pontos-chave do estádio.
Em todos os setores do Joaquim Américo havia funcionários tirando a poeira das mesas, varrendo o chão e limpando os vidros. Essa limpeza pesada prosseguiu por todo o domingo – esse era um dos pontos mais questionados quando da última vistoria da Arena. O pouco que faltava ser concluído foi feito: portas instaladas, todo o esquema de sinalização, as necessidades apontadas pelas vistorias mais recentes. A Arena está pronta (falta acabamento, mas está pronta). O gramado foi testado durante as rápidas passagens de Irã e Nigéria – nenhum treino mais pesado, mas um movimentação realizada em um dia de chuva e frio. A estrutura de mídia está ajustada e os voluntários são insistentemente simpáticos e prestativos. Agora, só falta a bola rolar pra valer.
Prefeito
Para o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, a demora na entrega da Arena da Baixada a grande responsável pelos sustos que a capital paranaense levou até ser confirmada, de fato, como uma das sedes da Copa do Mundo. “O que prejudicou, que agora com o tempo a gente compreende um pouco mais isso, foi a questão do tempo da obra da Arena da Baixada. Em momento algum se questionou a engenharia ou qualidade da obra, tanto que ficou como um dos estádios mais baratos do mundo”, ressaltou.
Com o estádio pronto e grande parte das obras de mobilidade urbana entregues, Fruet projeta agora que o grande desafio da cidade, durante a Copa do Mundo, é provar a eficiência nos serviços prestados para que Curitiba fique marcada como uma das melhores sedes do Mundial de 2014.