Domingo de folga geral na Vila Capanema

Terminada a primeira semana de intertemporada, jogadores e integrantes da comissão técnica do Paraná Clube deixam de lado treinos e avaliações para torcer pela Seleção.

O domingo de folga cai sob medida para que todos possam acompanhar, em casa, o segundo jogo do Brasil na África do Sul. O técnico Marcelo Oliveira assim como todo o País espera uma atuação mais convincente do time de Dunga, em especial do meia Kaká. Para o treinador paranista, o fraco desempenho da principal estrela brasileira resultou no futebol pouco criativo, até aqui, do “escrete canarinho”.

Marcelo Oliveira: Espero uma melhor produção do Kaká, entendendo que ele já possa ter ganho melhor ritmo e que não tenha nenhuma lesão. É um jogador fundamental, pois seu crescimento resultaria numa evolução também do Luís Fabiano e do ataque como todo.

Paraná-Online: O que esperar do Brasil frente à Costa do Marfim?

Até porque, o Brasil sempre encontrará adversários fechados, com muitos jogadores atrás da linha da bola. Para vencer isso, só com um jogador criativo e capaz de acionar o ataque brasileiro. Mas, sou confiante em relação ao Brasil, acreditando que a evolução ocorrerá e que o time se fortalecerá.

Paraná-Online: Você apostava na Costa do Marfim contra Portugal. O jogo deste domingo será o mais difícil desta fase?

Marcelo Oliveira: Pode ser. Apostava na Costa do Marfim como uma surpresa nessa Copa, pela garra ou pela criatividade. Acho que jogaram bem e será um jogo difícílimo para o Brasil.

Os africanos podem até jogar pelo empate, pois na última rodada pegam a Coreia, enquanto Brasil e Portugal se enfrentam. Vão jogar atrás, explorando os contra-ataques. E isso vem sendo a tônica desta Copa: muitos jogadores atrás da linha da bola, contragolpes e bolas alçadas na área.

Paraná-Online: A Copa apresenta, até aqui, algo de novo?

Marcelo Oliveira: Não. Infelizmente não vi nada de diferente. Todos jogando muito parecido. Quando não se tem a bola, marca-se com nove. Ataca-se, depois, com quatro ou cinco jogadores. Vi alguma variação em bola parada, duas jogadas interessantes.

Mas, esta é uma tendência do futebol, mais voltado às partes física e tática. Há poucos jogadores talentosos e criativos. Isso se dá à evolução absurda da parte física e da falta de campos de pelada. Isso tira a criatividade e a condição de se aprimorar o talento.

Ficou tudo muito comum, com a bola tocada rápida, em um ou dois toques. Vi jogadas bonitas da Espanha, mas que infelizmente perdeu. E a Suíça, jogando atrás, fez um, dois ataques e ganhou o jogo. A Copa é torneio de resultado e pouco plástico para quem gosta de futebol.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna