A Polícia Militar do Rio informou neste sábado que dois colombianos invadiram o Maracanã na última sexta-feira, por volta das 23 horas. Eles ficaram rondando o estádio para conseguir uma brecha e, assim, conseguiram entrar no sem serem notados. “O policiamento está normal, não há isolamento ainda. As pessoas ficam ali até tarde tirando fotografias. Esses dois estavam mal intencionados e invadiram”, disse o tenente-coronel Edson Duarte, comandante do 4º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento da área.
Um dos colombianos foi detido ao tentar furtar um laptop de uma equipe de TV japonesa que estava no cento de mídia. O jornalista dono do equipamento chegou na hora e gritou por ajuda. Seguranças chegaram rapidamente e o detiveram. Outro colombiano foi encontrado em outro ponto do Maracanã e disse que estava lá só para tirar fotos. Eles foram encaminhados para a 17ª DP. O primeiro ficou preso por tentativa de furto e o segundo foi liberado.
Na sexta, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, anunciou para domingo, na final da Copa entre Alemanha e Argentina, o maior esquema de segurança que o Brasil já viu, com 25.787 agentes de segurança, sendo 4.000 no entorno do Maracanã e 1.600 seguranças particulares só no interior do estádio, para evitar brigas e tentativas de invasão ao gramado. O policiamento só será reforçado a partir das 23 horas deste sábado, horário também do início dos bloqueios ao redor do Maracanã.
No dia 18 de junho, durante a primeira fase da Copa, o estádio registrara a pior falha de segurança da competição: cerca de 200 chilenos sem ingresso para o jogo Espanha x Chile invadiram o Maracanã e destruíram estruturas do centro de mídia, antes do início da partida. Deles, somente 88 foram presos e obrigados pela Polícia Federal a deixar o País, para não serem deportados. Muitos não o fizeram, aproveitaram a participação da seleção chilena até o final e, só então, voltaram para casa.