Dodô assina “sentença de morte”

O atacante Dodô voltou a faltar no treinamento de ontem e dificilmente permanecerá no Palestra Itália. Depois de ter ficado irritado com a decisão do técnico Jair Picerni de colocá-lo na reserva, na terça-feira pela manhã, o jogador não apareceu à tarde na Academia de Futebol para nova sessão de atividades. Era esperado ontem para participar do treino com os jogadores que não viajaram a Campinas e, novamente, não deu sinal de vida, como um gazeteiro – pessoa que falta ao trabalho. O presidente Mustafá Contursi ficou irritadíssimo com a atitude do atacante e pretende rescindir seu contrato. Vai estudar as possibilidades de encerrar seu vínculo sem precisar pagar multa.

Como Dodô também está insatisfeito no clube, a diretoria acredita que não terá dificuldade para chegar a um acordo. O atacante anda irritado com as insistentes críticas da torcida e prefere mudar de ares. O Palmeiras também tem um bom número de atacantes e a saída de Dodô não prejudicaria tanto os planos da comissão técnica. Além de Muñoz e Leandro, que vão enfrentar a Ponte Preta hoje (o jogo foi adiado), às 20h30, no Estádio Moisés Lucarelli, pelo paulistão, Picerni tem ainda, para o ataque, Vágner e Edmílson, recém-promovidos dos juniores, Carlos Castro, contratado do Necaxa, do México e Thiago Gentil.

Sem Dodô, o Palmeiras se livraria de uma considerável despesa por mês. “O Jair passou o caso para mim e eu o repassei para o Mustafá. A decisão está com o presidente”, contou Sebastião Lapola, diretor de futebol. Mustafá confessou a conselheiros que não quer mais o atacante no clube. O empresário do jogador, Juan Figger, não havia recebido, até o início da noite de ontem, nenhum comunicado por parte da diretoria palmeirense.

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