Novak Djokovic consolidou nesta sexta-feira a grande temporada que vive. O sérvio venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 6/2, 6/7 (9/11) e 6/3, se garantiu na final de Wimbledon e assegurou a conquista da liderança do ranking mundial, que será atualizado na próxima segunda.
Com os feitos, Djokovic lutará pelo título de mais um Grand Slam nesta temporada, após ter sido campeão do Aberto da Austrália no início deste ano. Ele espera agora pela definição do outro finalista, que será conhecido nesta sexta no confronto entre o espanhol Rafael Nadal e o britânico Andy Murray.
Nadal, por sinal, perderá a liderança do ranking mundial depois de ficar 56 semanas seguidas no topo, enquanto Djokovic se tornará, aos 24 anos e 43 dias de idade, o tenista mais velho em atividade a alcançar a ponta da ATP, posto que ele atinge pela primeira vez.
A chegada à liderança foi a coroação de uma temporada incrível realizada até aqui por Djokovic. Após acumular a incrível sequência de 41 vitórias seguidas, ele contabiliza 47 triunfos e apenas uma derrota no ano, sofrida em Roland Garros diante de Roger Federer.
Semifinalista em 2007 e 2010 em Wimbledon, Djokovic avançou pela primeira vez à final de Wimbledon, nesta sexta, e também superou o retrospecto negativo que tem diante de Tsonga, que ganhou cinco dos oito confrontos com o sérvio até hoje.
E, para chegar à decisão e ao topo do ranking, Djokovic precisou jogar três horas e seis minutos em um jogo bastante disputado contra o francês, que chegou a sacar para fechar o primeiro set, mas acabou sofrendo a quebra e foi derrotado no tie-break da primeira parcial.
Já no segundo set, Djokovic exibiu muita confiança para liquidar a parcial em apenas 28 minutos, com um 6/2, e abrir 2 a 0. Tsonga, porém, mostrou que estava vivo no terceiro set ao conseguiu levar a disputa ao tie-break, no qual triunfou com uma dura vitória por 11/9, que foi recheada por lindas trocas de bola entre os dois tenistas.
No quarto set, logo de cara o sérvio conseguiu uma quebra de vantagem logo no início, abriu 3 a 0 e depois administrou a sua vantagem para liquidar o duelo em 6/3.
No final das contas, Djokovic foi premiado pela sua maior eficiência, já que cometeu apenas 13 erros não-forçados, contra 29 de seu rival. O francês também cedeu 12 break-points e viu o sérvio aproveitar metade deles, enquanto Tsonga converteu três de cinco oportunidades de quebra.