Todos os olhos estarão voltados para Novak Djokovic neste Aberto da Austrália. Afastado do circuito profissional desde julho, o sérvio se recuperou de uma lesão no cotovelo direito e voltará a jogar uma partida oficial direto no Grand Slam. Mesmo assim, será um dos favoritos, mas abaixo do suíço Roger Federer, o atual campeão. O espanhol Rafael Nadal, vice em 2017, sofre com a desconfiança em razão dos recentes problemas físicos.

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A expectativa em torno de Novak Djokovic não é por acaso. Uma das grandes estrelas do tênis nos últimos anos, ele é o maior campeão da história do Aberto da Austrália, com seis troféus. Somente o local Roy Emerson tem tantos títulos, obtidos ainda na era amadora do tênis. O conhecido bom rendimento no piso duro de Melbourne será testado após uma dura lesão e uma série de seis meses de afastamento.

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Novak Djokovic apostou na estratégia bem-sucedida de Roger Federer e Rafael Nadal em 2017. A dupla se afastou das quadras na segunda metade da temporada de 2016 para tratar lesões e focar na preparação física. Como resultado, dominaram toda a temporada passada. Por outro lado, o sérvio sofreu com o desgaste de anos seguidos de circuito profissional sem uma parada mais longa para respirar.

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A parada veio no final de 2017. E gerou ainda mais expectativa quando ele retornou às quadras em exibições na semana passada com grandes atuações e até mudanças técnicas no saque, por conta da lesão no cotovelo.

Novak Djokovic estará no mesmo lado da chave de Roger Federer. Ou seja, um confronto entre os dois poderia acontecer na semifinal. O suíço é o maior candidato ao título. Sem questões físicas, ele faturou a Copa Hopman, torneio amistoso entre países, na primeira semana do ano. Para chegar ao título, ao lado da compatriota Belinda Bencic, superou adversários como o norte-americano Jack Sock e o alemão Alexander Zverev, atual número 4 do mundo.

Em situação oposta, Rafael Nadal gerou desconfiança neste começo do ano. O número 1 do mundo desistiu de torneios alegando recuperação física, após se afastar no final do ano passado devido a dores no joelho, e perdeu dois dos três jogos de exibição que fez. O britânico Andy Murray, por sua vez, assustou os fãs ao passar por operação no quadril na semana passada. Só deve voltar em Wimbledon.

No feminino, a norte-americana Serena Williams e a bielo-russa Victoria Azarenka novamente são as baixas, como aconteceu no US Open. Sem a dupla, as expectativas recaem sobre o rendimento da romena Simona Halep, atual número 1 do mundo, da dinamarquesa Caroline Wozniacki, da alemã Angelique Kerber e da ucraniana Elina Svitolina.