Os jogadores foram liberados para o período de férias sem a certeza de que rumos irão tomar no ano que vem. Somente ao longo desta semana haverá uma definição sobre quais jogadores seguirão no clube.
O anúncio, que deveria ocorrer ontem, acabou adiado. “Preferi ampliar esse debate e possivelmente vamos nos reunir nesta quarta-feira (amanhã)”, explicou o presidente Aurival Correia.
Um dos motivos deste adiamento foi a ausência do gerente de futebol Beto Amorim, que viajou ontem para Foz do Iguaçu para tratar de assuntos relativos à pré-temporada da equipe, que pode ser realizada na região oeste do Estado. “São muitos detalhes para a gente tratar e por isso quero a participação de todos os integrantes do departamento de futebol. Não pode haver dúvidas na formação destas listas”, justificou Correia.
Há jogadores cujos contratos terminaram que estão nos planos e outros, com vínculo mais extenso com o clube, mas que não continuarão na Vila Capanema para 2009.
O presidente paranista sabe que o clube terá que agir com habilidade na liberação de alguns atletas, negociando rescisões ou eventualmente emprestando jogadores que não estejam nos planos para outras equipes.
No total, o clube conta com 25 jogadores com contratos mais longos. Porém, nesta relação há atletas que sequer foram utilizados na reta final do campeonato brasileiro.
Quatro deles treinavam à parte, na Vila Olímpica do Boqueirão: Claudemir, Thyago Fernandes, Marcelo Ramos e Fábio Luís. Com a permanência da comissão técnica, que renovou seu contrato até o fim de 2009, eles não têm chance de uma reintegração, devendo ser liberados para outros clubes.
Dentre os 19 jogadores cujos contratos findaram (ou estão finando), poucos estão nos planos para 2009. A tendência é que Paulo Comelli solicite a permanência do goleiro Mauro, por exemplo.
Após um início preocupante – o gol de goleiro que sofreu de Eduardo Martini, em Florianópolis, fez o jogador pensar na aposentadoria – ele se recuperou e acabou sendo peça importante em momentos decisivos, quando o tricolor “deu um bico” no risco de rebaixamento.
