Assim que o árbitro Adriano Milczvski trilou seu apito pela última vez, decretando o empate por 2 x 2 toda a atmosfera tricolor presente no Ecoestádio se voltou contra o arbitragem. Enquanto a torcida ecoava gritos de “vergonha”, os dirigentes do Paraná Clube, bastante alterados, rapidamente deixaram o camarote destinado ao time visitante e trataram de ir pra cima do principal personagem do jogo. Os argumentos das reclamações do presidente Rubens Bohlen, do vice Paulo César Silva e do gerente de futebol Alex Brasil foram vários. Porém, os pênaltis não marcados foram os que suscitaram mais revolta. Num dos lances, Reinaldo foi derrubado dentro da área, mas nada foi assinalado. Na sequência do lance, o zagueiro Diego Alemão claramente levou a mão ao encontro da bola.
A partida prosseguiu com seis cartões amarelos e apenas três minutos somados à etapa final. Ao final, a reclamação foi tão acintosa que a Polícia Militar teve que intervir para garantir a integridade do árbitro. Paulo César Silva prometeu entrar com uma representação junto à comissão de arbitragem e mandou um recado para seu presidente, Afonso Vitor de Oliveira. “Com certeza o Adriano não vai mais apitar jogos do Paraná. Entraremos segunda-feira com uma representação. É lamentável que o Afonso Vitor venha fazer experiências. Se liga, Afonso!”, bradou. Já Alex Brasil foi além. Indignado, cobrou a expulsão do técnico Toninho Cecílio. “A expulsão do Toninho, mais uma vez, é perseguição”, disparou.