O polêmico pênalti marcado a favor do Londrina, que originou o gol da vitória por 1 x 0 sobre o Paraná Clube, na quarta-feira passada, revoltou os dirigentes do Tricolor, que já afirmaram que vão entrar com um pedido formal na Federação Paranaense de Futebol para que Edivaldo Elias da Silva não apite mais partidas do clube.
Um pedido, aliás, que será apenas reforçado. De acordo com o vice-presidente paranista, Paulo César Silva, o clube já havia se reunido com o presidente da FPF, Hélio Cury, e o presidente da comissão de arbitragem, Afonso Vitor de Oliveira, para que, além de Edivaldo, Adriano Milczvski e Antônio Denival de Morais não apitassem mais jogos do Paraná. “Nós já havíamos nos reunido – eu, o Hélio e o Afonso Vitor. E eles aceitaram o nosso pedido para que os três não apitassem mais. O Hélio até disse que só não podia aceitar pedido para escalar algum árbitro. Não sei porque o Edivaldo foi escalado ontem (quarta-feira)”, declarou Paulão.
Milczvski foi o árbitro do empate por 2 x 2 contra o J.Malucelli, quando o Paraná reclamou de três pênaltis e gerou uma confusão pós-jogo entre dirigentes e trio de arbitragem. Já Antônio Denival apitou no empate por 1 x 1 contra o Operário -confronto onde os paranistas reclamam de um empurrão do jogador Alex Moraes, do Fantasma, sobre o marcador na hora do gol do adversário.
A tendência é que o clube envie ainda hoje ou amanhã um ofício à federação. “Não podemos deixar como está. Temos que tomar alguma atitude, mesmo sabendo que não vai dar em nada”, completou o vice-presidente. Para o clássico contra o Coritiba, no domingo, no Couto Pereira, o árbitro escalado foi Rafael Traci.
