Dirigentes defendem adiamento da Indy

A organização da Fórmula Indy defendeu neste domingo as decisões adotadas por conta da chuva no circuito de rua do Anhembi. Inicialmente, a etapa de São Paulo da categoria foi interrompida após nove voltas. Depois de uma paralisação de mais de 2 horas, a corrida foi retomada por apenas quatro voltas, todas sob bandeira amarela, antes ser adiada para esta segunda-feira.

“Nós tomamos as decisões certas nos momentos de dar as bandeiras vermelhas. No começo, dava para correr. Foi uma pena porque com os incidentes não tivemos muitas voltas em bandeira verde. A decisão foi muito rápida. Não poderiam ter sido tomadas mais cedo”, afirmou Brian Barnhart, diretor-geral da categoria.

O dirigente admitiu que a decisão de realizar a continuação da prova de São Paulo a partir das 9 horas atrapalha os interesses comerciais da Fórmula Indy nos Estados Unidos. “Acho que a televisão vai ver a partir de 13 horas e não será ao vivo. Infelizmente, são as peças do quebra-cabeça. Precisamos recuperar a audiência nos Estados Unidos, mas não podemos usar a pista muito tarde para não atrapalhar mais a cidade”, disse.

Diretor comercial do Grupo Bandeirantes, que promove a corrida em São Paulo, Frederico Nogueira, negou que tenha existido pressão da TV brasileira para que a corrida fosse realizada neste domingo – houve uma tentativa após mais de duas horas de paralisação. “A TV aceitou quando o diretor de prova decidiu pela bandeira vermelha. Não havia qualquer chance de pressionarmos. Nossa relação com a IRL é respeitosa, mas eles são os responsáveis por dizer qual é a decisão”, comentou. “As despesas econômicas adicionais serão da Bandeirantes”.