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Lester, com atletas de atletismo, em Poços de Caldas.

Poços de Caldas – Está acontecendo, na cidade mineira de Poços de Caldas, a terceira edição das olimpíadas escolares para alunos/atletas de 12 a 14 anos. O diretor de esportes da Paraná Esporte, Lester Pinheiro, está na cidade assistindo às disputas e prestigiando os atletas paranaenses. Lester fez alguns questionamentos quanto à realização das olimpíadas escolares e da ausência de algumas delegações.

A pergunta que se fez no meio esportivo, voltada especificamente para as olimpíadas escolares da Rede Globo, é calcada em duas visões. A primeira é o antigo Jebs e o evento atual, olimpíadas escolares. Acontece inclusão quando uma modalidade, como o atletismo, utiliza apenas o primeiro colocado em algumas provas ou como no tempo dos Jebs, em que eram realizadas praticamente todas as provas com um número de pelo menos dois atletas participando das mesmas provas. É inclusão quando todos os estados brasileiros são obrigados a pagar 75% do transporte dessas crianças para cumprirem em contrato leonino, denominado ?termo de adesão?. Assim, dentro desta comparação, voltamos há 15, 20 ou 30 anos e praticamente todos os dirigentes esportivos envolvidos com o evento abominam tais formas de procedimento.

Por que Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo não estão participando destes jogos?

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Os motivos são vários e, verdadeiramente, todos eles convergem para uma situação interessante. Antigamente, quando ficavam em alojamentos e não possuíam alguns dos benefícios de hoje, os resultados técnicos eram semelhantes ou melhores que ao atuais. A constatação final vem apontar que os trabalhos realizados nos últimos cinco anos com os Jogos Colegiais do Paraná, ressaltam, verdadeiramente, a inclusão dessas crianças em um contexto que o Ministério do Esporte, mesmo delegando as suas atribuições ao COB, não consegue executar.

No Paraná, existem 32 Núcleos Regionais de Educação e o governo estadual, nos últimos cinco anos, realiza mais de 32 fases municipais, 32 fases regionais, oito fases macrorregional e uma fase final, esta sempre acontecendo em Curitiba, apresenta números espetaculares.

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No Paraná, apenas como ponto de referência, é realizada uma competição de atletismo em dez dias com 4.800 atletas participantes. Também no Paraná os atletas competem ao mesmo tempo na categoria para portadores de necessidades especiais em várias modalidades. É um trabalho a longo prazo, fazendo não apenas um Piá Bom de Bola, e sim lastrado em um evento muito forte como jogos colegiais e várias âncoras como Jogos da Juventude, Jogos da Primavera, Jogos do Vale do Ivaí, e muitos outros em que o governo do Estado do Paraná sempre está presente. Principalmente não ter mandos como uma secretaria que já existiu em função dos Jogos Mundiais da Natureza, extrapolando os limites dos anseios normais de uma comunidade esportiva.

O governo do Estado é o responsável pelo deslocamento de todos os colégios dos municípios do interior para a capital para disputarem a fase final, onde tivemos nos dois últimos anos cerca de quinze mil pessoas. O governo do Paraná é também responsável pelo pagamento da arbitragem, premiação, material esportivo, atendimento médico e toda a infra-estrutura necessária para um evento como os Jogos Colegiais. Não há em qualquer ponto do Brasil um estado como o Paraná, que participa na verdadeira acepção do termo em relação à inclusão social.

Voltando à exclusão. Pode existir uma explicação para a ausência de São Paulo em um campeonato brasileiro, qualquer que seja o motivo? Ressalta que a exclusão dar-se-á também até por força do regulamento, ou seja, uma pequena comparação necessária para mostrar duas realidades distintas.

Uma situação completamente comprometida com a necessidade de atingir o maior número de crianças. Enquanto a outra se preocupa que Rondônia ou que Tocantins venham com pelo menos um atleta em qualquer modalidade individual para caracterizar a presença do estado junto ao evento. Como dar-se-á inclusão, para o Rio Grande do Sul ou Santa Catarina ou, ainda, Paraná irem às olimpíadas escolares, em João Pessoa, com apenas 25% de transporte pago pelo COB. Quantos farão parte dessa delegação? Lester Pinheiro também lamenta que a Rede Globo proíba a retransmissão dos jogos pelos canais de televisão que não sejam suas afiliadas.

Acontece, também, um aspecto interessante nas olimpíadas escolares. O atletismo, considerado em qualquer olimpíada o carro-chefe, vem utilizar-se de uma praça esportiva em outro estado (que não participa da competição), as disputas são em São João da Boa Vista (SP). No primeiro dia de disputas, pelo menos duas delegações chegaram com atraso e com dificuldades de encontrar a pista, o que levou ao atraso do início das disputas. Isso é uma inclusão ou exclusão?

Paraná é campeão no futsal

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Colégio São Luiz, de Foz, campeão de futsal.

Poços de Caldas – Um show! Foi assim a conquista do futsal masculino do Colégio São Luiz Razão, de Foz do Iguaçu, na primeira divisão, com a vitória de 10×1 sobre o Instituto de Ensino Lourdes Braga (Ielb), de Manaus (AM), na disputa pela medalha de ouro.

Mostrando superioridade em quadra, já aos três minutos de jogo a equipe de Foz do Iguaçu vencia por 3×0, dois gols de Róbson e mais um de Raphael. Com maior entrosamento e uma forte marcação, o quinteto do Paraná não dava oportunidade para que a equipe de Manaus fosse ao ataque. A única oportunidade do primeiro tempo para a equipe do Amazonas foi na cobrança de falta feita por Yan, mas que parou na bela defesa de Cézar. Para fechar a primeira etapa, Bruno marcou mais dois para os paranaenses.

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Flagrante do jogo feminino entre Colégio São Luiz, de Foz, e a equipe de Belém do Pará.

No segundo tempo, a equipe do Ielb tentou por algumas vezes seu gol, mas o Paraná estava bem postado na marcação, e logo foi tomando novamente o domínio do jogo e marcou mais três gols em apenas dois minutos, com Jéfferson, André e Robert. Os meninos de Manaus chegaram ao gol de honra aos sete minutos com Renato, depois de um bate-e-rebate na área do São Luiz Razão. Mas o quinteto de Foz era soberano em quadra e aos oito minutos o artilheiro da equipe Raphael deixou novamente sua marca, com o nono gol dos paranaenses. Para fechar a goleada do título, faltando dois minutos para o final, Jéfferson voltou a marcar. Placar final, São Luiz Razão 10×1 Lourdes Braga.

O futsal feminino do Colégio São Luiz Razão, de Foz do Iguaçu, garantiu sua presença na decisão das Olimpíadas Escolares na cidade mineira de Poços de Caldas. As meninas do Paraná venceram na semifinal a equipe do Colégio Maria Celeste, de Belém (PA), pelo placar de 5×1.