O gerente de futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, fez fortes críticas ao árbitro Evandro Rogério Roman, que atuou na partida desta quarta-feira, na qual o time foi derrotado por 2 a 1 pelo Goiás, no Serra Dourada, e disse que os árbitros devem ser mais cobrados por suas falhas.

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Roman foi acusado pelos palmeirenses de dar um pênalti inexistente de Wendel em Júlio César, que resultou no primeiro gol do Goiás, e o time ainda reclama de um impedimento de um dos atletas do Goiás no lance do segundo gol.

“O Palmeiras não vai se calar quando acontecer algo assim, independentemente do jogo e de quando isso ocorrer. Estamos cansados, pois é um trabalho que foi comprometido única e exclusivamente por culpa do árbitro, já que o preço que podemos pagar é simplesmente perder um título. Quem me garante que esses pontos não vão fazer falta lá na frente?”, reclamou o dirigente palmeirense.

Para Toninho, os árbitros devem passar a ser cobrados como jogadores por seus erros decisivos. “Se meu atacante perde um gol ou meu goleiro falha, ele é cobrado por muita gente. Nós, dirigentes, também somos. E assim deve ser com os árbitros. É um absurdo eles simplesmente errarem e nada acontecer. A cobrança precisa ser mais forte por parte da Comissão de Arbitragem”, questionou.

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Os jogadores também ficaram irritados com Roman. “Ele estava totalmente de frente para o lance, não tinha como ter dúvida. O Wendel pegou claramente a bola e até quem estava lá de cima viu”, disse o goleiro Marcos, que quase pegou o pênalti cobrado por Léo Lima. “Alguns atletas desceram para os vestiários muito chateados e até revoltados. Tive que conversar com eles. É uma pena que isso tenha acontecido, pois não merecíamos ter perdido”, admitiu o técnico interino Jorginho, que segue no time até domingo, no clássico contra o Corinthians, e depois entrega o cargo para Muricy Ramalho.