Diretoria rubro-negra quer surpreender com time em sigilo

O Atlético virou uma verdadeira fortaleza neste começo de temporada. As informações são mantidas sob sigilo. Ninguém fala ou concede entrevistas sem que seja convocada uma coletiva ou feito anúncio no site oficial. Nem mesmo a lista de jogadores que estão treinando no CT do Caju é divulgada e só será feita depois que o técnico Juan Ramon Carrasco definir quem fará parte do seu grupo.

O primeiro contato dos jogadores com a imprensa será apenas na terça-feira, quando o treinador já deve ter delineado o elenco atleticano. Enquanto isso, nem imagens são liberadas, com exceção ao que é publicado no site oficial. O time está em regime de concentração. Os atletas não deixam o centro de treinamento e trabalham pesado, tudo por conta da proximidade com o Campeonato Paranaense, com a estreia contra o Londrina marcada para o dia 22.

A estratégia de não tornar pública a lista de jogadores é para que não gere qualquer expectativa em relação a quem fica e quem sai. A mesma política vale para os reforços que devem começar a chegar na próxima semana. O diretor geral do Furacão, Dagoberto dos Santos, é categórico: não fala nada sobre quem está fechando com o clube até que o contrato esteja assinado.

Assim que Sandro Orlandelli assumir efetivamente, será ele quem responderá pelo cronograma do elenco, contratações, saída e tudo que diz respeito ao futebol. Porém, a postura será a mesma, nada de falar abertamente sobre possíveis reforços. O novo diretor de futebol deve ser apresentado na próxima semana.

Mas esta forma mais reservada de trabalhar não terá mudanças depois que a temporada iniciar para valer. Dagoberto explica que faz parte da profissionalização do clube. Tudo se concentra no canal de comunicação do clube. O departamento deve ganhar novo diretor na próxima semana. O profissional já está contratado e, além da comunicação, vai também responder pelo marketing no Atlético.

Mesmo se cercando de pessoas especializadas em cada área distinta, Dagoberto vai manter o controle de tudo. Como diretor geral, é ele quem responderá pelos erros e acertos na administração. “Eu vou estar envolvido em tudo. A responsabilidade por cada uma dessas áreas é minha. Mas vou dar autonomia para que cada diretor possa exercer sua função”, disse o dirigente.

Ao presidente Mário Celso Petraglia caberá acompanhar tudo de perto, mas com maior envolvimento nas obras da Arena da Baixada e na parte estratégica da administração.

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