O grande problema para a Arena ser finalizada é encontrar parceiros dispostos a financiar a obra. A injeção de dinheiro público em propriedade privada é vetada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Porém alternativas têm sido estudadas para viabilizar o estádio para a Copa de 2014. Dentre as hipóteses estão a entrada da Copel como patrocinador ou copiar a fórmula que o governo de Minas Gerais utilizou para os estádios Independência, pertencente ao América, e Arena do Jacaré, do Democratas de Sete Lagoas.
Lá, os governos estadual e federal estão realizando investimentos nas praças esportivas, através de licitação. Porém, em contrapartida, os clubes já passaram o direito de exploração comercial dos locais a uma autarquia pública – a Administração dos Estádios de Minas Gerais (Ademg).
O estádio Independência, por exemplo, ficará em sistema de comodato por 20 anos e a Arena do Jacaré por 10. O Atlético, no entanto, descartar essa solução. “O Atlético tem cerca de 22 mil cadeiras tomadas no estádio e seu principal patrimônio é a torcida. Quem vai explorar nosso estádio é o Atlético. Já que o estádio é um recurso fundamental para o nosso dia-a-dia”, diz Ênio Fornea, que estima um gasto de R$ 138 milhões para o término da Arena.
Porém, com a demora na viabilidade da obras, os custos tendem a aumentar. “Com certeza vamos ter aumento do cimento e do aço. E o dissídio da mão-de-obra é em 1º de junho e deverá ter aumento real acima da inflação. É a lei de mercado”, explicou o diretor rubro-negro, ressaltando que as isenções fiscais, se aprovadas pelo governo, devem baratear um pouco o custo.