O pior desempenho da história em um início de Campeonato Paranaense fez com que a diretoria do Paraná Clube alterasse seus planos. O time “alternativo” não vingou e, agora, o objetivo é assegurar uma rápida reformulação do grupo.
O presidente Aquilino Romani espera entregar ao técnico Roberto Cavalo pelo menos mais cinco reforços antes da estreia do Tricolor na Copa do Brasil, no próximo dia 16 de fevereiro, frente ao Gurupi, do Tocantins.
Os dirigentes correm atrás de goleiro, dois zagueiros, volante e atacante. A aposta será em atletas com maior “rodagem” para dar sustentação técnica – e emocional – aos mais jovens.
“Estamos trabalhando. Temos mantido alguns contatos e estamos tentando adequar as questões financeiras, pois trabalhamos com um orçamento bem restrito”, disse o diretor de futebol Guto de Melo.
Independentemente das limitações financeiras, Romani confirmou ontem que um atacante “conhecido e que atuava no exterior” já está contratado. “Estamos aguardando a sua chegada. Assim que realizar os exames e assinar o vínculo, a gente anuncia”, despistou o presidente, não dando maiores detalhes sobre o reforço.
“O torcedor vai gostar. É um jogador conhecido e que irá resolver o nosso problema”, assegurou. Mesmo confirmando a vinda de outro camisa 9, o presidente paranista disse ter gostado do rendimento de Renato, que em seu primeiro jogo como titular já fez um gol. “É um atacante que tem futuro, assim como o Vinícius. Sei que o torcedor está preocupado, mas vamos dar a volta por cima”, assegurou.
A preocupação maior dos dirigentes continua sendo o setor defensivo. Com as dispensas de Carlinhos, Onildo e Wellington, o técnico Roberto Cavalo precisou improvisar na rodada passada.
Um quadro que se repetirá no clássico de domingo, frente ao Atlético. A rigor, a comissão técnica conta apenas com Rafael Vaz para a zaga – setor que está sendo preenchido, momentaneamente, pelos volantes Javier Mendez e Borges.
Com mais cinco reforços – além de Kerlon, Kelvin, Rodrigo Defendi e Douglas Packer (que ainda não estrearam) – o grupo estaria fechado para a sequência do Paranaense e para a Copa do Brasil.
Pelo menos este é o pensamento do presidente paranista, mantendo uma postura otimista e minimizando os riscos de rebaixamento, apesar da lanterna “isolada” do Paranaense, com apenas 11,1% de aproveitamento após seis rodadas.
