Diretoria paranista não crê em Atlético na Vila Capanema

A diretoria do Paraná Clube prefere acompanhar à distância todo o processo envolvendo a escolha da “nova casa” do Atlético para as duas próximas temporadas. Mesmo deixando claro que está aberto a negociações, o clube mantém uma postura de neutralidade em relação ao tema.

“Só poderemos nos manifestar no momento em que, e se, o Atlético nos procurar”, disse o superientendente Celso Bittencourt. “Até aqui, só tenhou ouvido que eles preferem o Couto Pereira. Então, não temos nada a dizer”.

A postura dos dirigentes paranistas é não falar sob hipótese, nem mesmo quando o assunto gira em torno de valores. Em novembro, o Paraná cedeu a Vila Capanema para o show do Pearl Jam por R$ 100 mil.

“São questões distintas. Ali, tratava-se de um evento, não de um campeonato”, justificou Bittencourt. O Atlético, devido às obras na Arena, terá que buscar um novo estádio já para a disputa do Paranaense, a partir do dia 22 janeiro. Até aqui, porém, a única opção citada tem sido o Couto Pereira.

O problema estaria no valor do aluguel, em torno de R$ 250 mil, segundo a diretoria coxa-branca. E com outro problema: a decisão da cessão ou não do estádio teria que passar pelo associado alviverde.

A Vila Capanema, porém, tem capacidade para somente 17 mil espectadores, número inferior ao quadro associativo do Atlético Paranaense – em torno de 19 mil. “Repito, não adianta tratar sobre hipóteses. Só podemos analisar a questão a partir do momento em que formos procurados”, concluiu Bittencourt.

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